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terça-feira, 31 de maio de 2011

Paz Interior




“O primeiro recurso para ter paciência é ‘sentir a paz interior’. Esta é a paz do nosso coração, a paz que nunca pode ser tirada de nós, mas cuja percepção nós perdemos. A paz é a base energética de paciência. Se nós não conseguimos acessar nossa paz interior, a paciência será quase impossível. A meditação é a viagem sem distância, feita em um segundo rumo ao coração da nossa consciência e ao nosso reservatório ilimitado de paz pura.”
Mike George
Mensagem da Brahma Kumaris

segunda-feira, 30 de maio de 2011

AME A SI MESMO PARA SER AMADO

Descubra o verdadeiro amor aprendendo a se aceitar e se respeitar



"Amar e ser amado." Esta é uma frase conhecida, mas pouco realizada.O ser humano está sempre querendo ser amado, aceito e adorado pelo outro, sem se questionar se internamente está pronto para esse relacionamento.
O sentimento de amor é repleto de alegria. Não amamos na dor, isso é coisa para poetas. O amor é um sentimento precioso, que vem inevitavelmente acompanhado de desapego e aceitação. Numa relação a dois, esse sentimento resulta em atenção, carinho, amizade e presença de ambas as partes.
Presença é desenvolver o hábito do autoconhecimento. Nos aceitar com todas as qualidades e defeitos, até para podermos mudar alguma coisa se sentirmos necessidade. Estarmos vivendo no agora, em amor e respeito ao nosso ser, nos transforma em uma pessoa pronta para amar dentro de um relacionamento. Só desta forma seremos felizes plenamente, como nos contos de fada. E isto dá trabalho! Não existe uma varinha de condão, existe sim um agir com determinação e coragem para domar o ego e as fantasias da mente.
Depender de alguém para ser feliz é a maior cilada já inventada pelo ego.Escuto muito em consultório, pessoas das mais variadas idades, incomodadas, se questionando sobre estar só. Elas se ressentem por não ter um companheiro ou uma companheira. Mas, reflita: estar só não significa necessariamente não ter um par. Estar só é sentir-se solitário, sozinho numa situação da vida. Você pode se sentir só até ao lado do amor de sua vida, simplesmente por não estar dando conta de si mesmo. O outro não tem a obrigação e nem vai te completar nunca. Você é quem deve se preencher completamente para, então, satisfazer um companheiro. Esta é a verdadeira mágica do amor. Se cuidar, se amar incondicionalmente lhe fará ser amado exatamente na medida que deseja e precisa.
Esta ideia de que só estamos plenos e realizados com certo alguém que vai nos proporcionar, num futuro próximo, uma família linda e bem sucedida é idealização baseada numa inverdade. Com a crença de que só se é feliz completamente em uma relação de amor, já se pré determina que seremos dependentes do outro.
Quando pensamos assim, limitamos nosso potencial de realizações em várias áreas de nossa vida. Estar ansioso para encontrar um amor pode lhe distanciar de suas metas. Afinal, deixando de viver no presente, além de não perceber o que está acontecendo ao seu redor, você pode se envolver numa idealização do objeto a ser conquistado. Não há nenhuma realidade nisso.
Para amar alguém de verdade, temos que nos amar muito antes. Não estou falando do amor egóico onde, cultuamos nosso corpo, nossas capacidades e talentos com apego. Estou falando de aceitação e respeito. Com isso, você estará pronto para ser amado.
Estando apaixonado, tente de todas as formas ver a pessoa que está a seu lado sem idealizá-la em nenhum momento. Lide só com o que você tem do outro. Parece muito frio, mas é bem seguro. Isso fará com que você não entregue a ninguém o seu poder de realização. Além de ver tudo com mais clareza, se mostrará ao outro sem armadilhas,o que mais a frente pode fazer a diferença entre a alegria e o sofrimento. Tenha em mente que a felicidade mora dentro de seu coração, porque você se ama antes de qualquer coisa.
Texto de REGINA RESTELLI

domingo, 29 de maio de 2011

A Essência do Ego

A maioria das pessoas está tão identificada com a voz dentro da própria cabeça – o fluxo incessante de pensamento involuntário e compulsivo e as emoções que os acompanham – que podemos dizer que esses indivíduos estão possuídos pela mente. Quem se encontra inconsciente disso acredita que aquele que pensa é quem ele é. Essa é a mente egóica. Chamo-a de egóica porque existe uma percepção do eu, do ego, em todos os pensamentos – lembranças, interpretações, opiniões, pontos de vista, reações, emoções. Isso é inconsciência, espiritualmente falando. O pensamento, o conteúdo da mente, é condicionado pelo passado: pela formação, pela cultura, pelos antecedentes familiares, etc. O núcleo central de toda a atividade mental consiste em determinados pensamentos, emoções e padrões reativos repetitivos e persistentes com os quais nos identificamos com mais intensidade. Essa entidade é o próprio ego.

Na maioria dos casos, quando dizemos “eu”, é o ego que está falando, e não nós, como temos observado. O ego compõe-se de pensamentos e emoções, de uma série de lembranças que reconhecemos como “eu e minha história”, de papéis habituais que desempenhamos sem saber e de identificações coletivas, como nacionalidade, religião, raça, classe social e orientação política. Ele contém ainda identificações pessoais não só com bens, mas com opiniões, aparência exterior, ressentimentos antigos e conceitos sobre nós mesmos como melhores do que os outros ou inferiores a eles, como pessoas bem-sucedidas ou fracassadas.

O conteúdo do ego varia de pessoa para pessoa, no entanto todo ego funciona de acordo com a mesma estrutura. Em outras palavras: os egos diferem apenas na superfície. No fundo, eles são iguais. De que maneira são semelhantes? Eles existem à custa da identificação e da separação. Quando vivemos por meio do eu construído pela mente, que se constitui dos pensamentos e das emoções do ego, a base da nossa identidade é precária porque os pensamentos e as emoções são, por sua própria natureza, efêmeros, instáveis. Assim, todo ego está continuamente lutando pela sobrevivência, tentando se proteger e aumentar de tamanho. Para sustentar o pensamento do eu, ele precisa de algo oposto, que é o pensamento “o outro”. O “eu” conceituai não consegue sobreviver sem o “outro” conceituai. Os outros são, sobretudo os outros quando os vemos como inimigos. Numa extremidade da escala desse padrão egóico de consciência, situa-se o hábito compulsivo de encontrarmos defeitos nas pessoas e nos queixarmos delas. Jesus referiu-se a isso quando disse: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?”

No outro extremo da escala, encontram-se a violência física entre indivíduos e as guerras entre países. Embora, na Bíblia, a pergunta de Jesus permaneça sem resposta, ela é, sem dúvida: porque quando critico ou condeno o outro sinto-me maior, superior.

Texto do livro “O DESPERTAR DE UMA NOVA CONSCIÊNCIA”, de Eckhart Tolle – Editora  SEXTANTE



Não se iluda com o ego. Ele te conhece profundamente e sabe o que fazer para tirar você do seu centro. Esteja atento, esteja desperto, esteja consciente. Essa é a única forma de não ser levado por ele.
Temos que ter muito cuidado com a autovalorização. Por que devemos valorizar o ser, não o ego. Também não precisamos denegrir o ego, não precisamos maltratá-lo. Precisamos, na verdade, descobrir o caminho do meio.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Pare de se sentir culpada por tudo





Claro que, quando erramos, temos que nos desculpar. Ser humilde e reconhecer os próprios erros faz parte da vida. Mas, muitas vezes, nos sentimos culpadas sem termos feito nada errado! Veja como se livrar desse sentimento e sinta um alívio instantâneo

Você já reparou que a grande maioria das pessoas vive às voltas com a culpa? Culpa por não dar a atenção devida ao amigo. Culpa por não acolher tal pessoa. Culpa por ter (ou não) tomado tal atitude… Os motivos variam, mas lá está a culpa sempre nos atormentando.

Pois eu digo que a paz interior só será conquistada se você ouvir a própria alma e der espaço para o bom-senso. A culpa, minha gente, assim como a tristeza, a angústia, a pena e todas as sensações ruins, são puro sentimentalismo.

A sociedade nos obriga a sermos bonzinhos, e sofremos com essa imposição. A culpa traz dor e desconforto. Significa que estamos agindo inadequadamente, dando uma farta atenção às cobranças infundadas que são feitas nas nossas vidas. “Você tem que ser assim, você tem que fazer assado”, nos dizem.

Por exemplo: temos que fazer algo pelo outro porque ele é coitadinho. A ameba do “tem que” aparece e diz que você “tem que ajudar’. Ela pressiona, traz a culpa e você acaba cedendo. Veja bem: culpa nada tem a ver com a sua vontade, que é genuína e vem da alma.

Quando a gente dá ouvidos a essas amebas perdemos o entusiasmo, bloqueando nossos caminhos. Ora, dê uma basta nisso. Lembre-se: você não é obrigada a fazer nada que sua alma não queira de fato.



Você notará um alívio ao ficar em sintonia com sua alma. Não importa o que dizem a seu respeito. Você está bem consigo mesma. Com o tempo, sentirá ainda mais coragem pra ser autêntica com as pessoas. Pare de pedir desculpas e assuma-se. O respeito por si mesma fará você aperfeiçoar suas habilidades sem sofrer.

Agora você pode perguntar: como ficar do lado da minha alma? Simplesmente sendo você mesma! Confie no próprio taco, não faça tipos para agradar ninguém, faça só o que gosta. Quem não está bem consigo mesmo, não vai pra frente. Quem está, se realiza.

Meu recado é: ouça a voz que vem do seu coração. Não subestime sua intuição. O desafio é administrar a nossa alma de um lado e, do outro, tudo o que se aprendeu e as cobranças. Imponha-se! Assim, você encontrará a paz e se libertará das falsas culpas.

Gasparetto




quarta-feira, 25 de maio de 2011

Esquecemos da linguagem do relaxamento

Toda a sociedade humana tem vivido sob um tipo de insanidade. É por isso que é tão difícil viver em estado de deixar fluir — porque isso tem sido condenado como se fosse indolência. Vai contra a sociedade obcecada pelo trabalho.

Deixar fluir significa que você começa a viver de uma maneira mais sã. Você não corre loucamente atrás do dinheiro, não trabalha constantemente; trabalha apenas por suas necessidades materiais.

Mas existem necessidades espirituais também! O trabalho é uma exigência para as necessidades materiais; deixar fluir é uma exigência para as necessidades espirituais. Porém, a maioria da humanidade tem sido boicotada de qualquer crescimento espiritual.

Deixar fluir é um dos espaços mais belos. Você simplesmente existe, sem fazer nada, apenas se senta silenciosamente, e a grama cresce por si mesma. Você simplesmente desfruta a canção dos pássaros, o verde das árvores, as cores psicodélicas e multidimensionais das flores.

Você não tem de fazer nada para experimentar a existência; você tem de parar de fazer. Você tem de estar em um estado absolutamente desocupado, sem tensões, sem preocupações.

Nesse estado de tranquilidade você entra em um estado de sintonia com a música que o cerca. Você subitamente se torna consciente da beleza do sol. Existem milhões de pessoas que nunca desfrutaram um pôr-do-sol, que nunca desfrutaram um alvorecer.

Elas não podem se dar ao luxo. Estão continuamente trabalhando e produzindo, não para si mesmas, mas para os astutos poderes dominantes, para os que estão no poder, aqueles que são capazes de manipular seres humanos.

Naturalmente eles lhe ensinam que o trabalho é algo nobre — é o interesse deles. E o condicionamento tornou-se tão profundo que nem mesmo você sabe por que não relaxa. As pessoas se esqueceram completamente da linguagem do relaxamento.

Elas foram produzidas para esquecer.

Osho, em "Dinheiro, Trabalho, Espiritualidade"



Precisamos mudar a forma de encarar o trabalho. Ele é importante sim. Desenvolve nossas capacidades, mas deve haver um equilibro entre o "fazer" e o "não fazer nada". O nosso ego está constante arrumando formas de nos manter ocupados, seja através do trabalho, seja através de outras atividades ou distrações, ele não consegue ficar parado. E se está parado liga a tv. Ele tem medo de que você se conheça. Isso é uma ameaça para ele. Para se conhecer é preciso silêncio, quietude e observação. 


domingo, 22 de maio de 2011

Aprenda a conquistar sua auto estima


Quando a gente gosta de alguém, como costuma tratar essa pessoa?

 No mínimo, com delicadeza, carinho e atenção, não é verdade? 

Se essa pessoa precisar de cuidados, ofereceremos. Se ela precisar ser ouvida, nos esforçaremos para ouvi-la. Buscaremos compreendê-la, tentaremos entender o que ela está comunicando. Não a encheremos de julgamentos, rótulos e cobranças. Ao menos isso é o que se espera quando verdadeiramente gostamos de alguém...
Se alguém que estimamos adoece, nos preocuparemos e faremos o que estiver ao nosso alcance para auxiliar. Se porventura notarmos que seus hábitos estão prejudicando sua saúde física ou mental com certeza iremos alertar, ajudar, sentar junto e pensar alternativas. Porque é natural observar quem a gente ama. Porque é normal que se cuide de quem a gente gosta.
Levaremos essa pessoa a lugares agradáveis, nos importaremos em reconhecer seus gostos e ficaremos satisfeitos em vê-la contente. Se um dia a magoarmos nos importaremos com seus sentimentos, pediremos desculpas sinceras e com certeza buscaremos não repetir o que a magoou.
Tudo isso é o que se espera de uma relação de respeito e de amor, não é mesmo? 

Repense agora essas situações colocando você mesmo no lugar dessa pessoa querida que imaginamos até aqui:
  • Você se importa com seus próprios sentimentos e necessidades?
  • De vez em quando se convida para passear e viver situações que lhe deixam feliz?
  • Importa-se com sua saúde física e mental, mobilizando meios para que ela esteja sempre em dia?
  • Pede-se perdão? Perdoa-se e busca não mais repetir o que lhe magoa?
Isso é autoestima: gostar de si mesmo e agir como tal. Quem gosta de si mesmo faz tudo isso que se espera que façamos ao outro quando o estimamos. Não se trata de egoísmo, nem de se achar melhor que o outro. É apenas oferecer a si mesmo aquilo que é bom, que faz bem, que faz crescer e ser mais feliz.
Para desenvolvermos a autoestima precisamos nos conhecer, caminhar enfrentando o medo do novo e partir rumo à descoberta desse ser cheio de possibilidades que somos nós, humanos. Muitas vezes somos treinados ou nos treinamos a não reconhecer que somos capazes ou merecedores de amor. Precisamos olhar para isso e tratar, com muito carinho. Às vezes até estamos nos esforçando, porém volta e meia nos pegamos repetindo as mesmas crenças limitadoras. O que faríamos a alguém querido se o encontrássemos nessa situação? Provavelmente lhe daríamos a mão e caminharíamos um pouco ao seu lado, demonstrando que ele não estaria mais sozinho. Você está com você mesmo? Ou se abandona ao menor deslize? Ou atira pedras ao menor sinal de erro?

Mesmo que de início não flua naturalmente (afinal fomos muito bem treinados para atirar pedras, mas pouco treinados a dar um afago e estender a mão para nós mesmos), tente observar no cotidiano o que pode oferecer a si mesmo com amor. Nas pequenas coisas podemos demonstrar tanto! 
Reflita: o que você pode fazer hoje, agora mesmo, para demonstrar estima a si mesmo?

Talvez marcar aquela consulta sempre adiada ou telefonar para uma pessoa com quem se sinta à vontade para conversar. Talvez possa retomar um projeto ou cuidar melhor da alimentação. Quem sabe anotar as suas qualidades para não perdê-las de vista ou tomar uma atitude diante de situações que estejam lhe fazendo mal. A cada dia você pode ampliar o leque de práticas. Sempre tendo em mente que você pode tropeçar ainda assim, de vez em quando vai se pegar se boicotando, mas que isso não lhe retira todo o mérito da caminhada.
Estima se constrói. Com a autoestima não é diferente. Usufrua de sua companhia e inicie essa relação de amor que pode ser muito, muito frutífera!
Texto de Juliana Garcia

sábado, 21 de maio de 2011

Aprenda como se perdoar



"É possível que duas pessoas num relacionamento sejam más uma para com a outra?" Sim, isso é o que está acontecendo por todo o mundo. Ser bom é muito difícil. Você não é bom nem para si mesmo! Como você pode ser bom para outra pessoa?

Você nem mesmo ama a si próprio! Como você pode amar outra pessoa? Ame a si mesmo, seja bom para si mesmo. Os seus assim chamados santos têm lhe ensinado a nunca amar a si mesmo, a nunca ser bom para si mesmo. Seja duro consigo mesmo!

Eles têm lhe ensinado a ser delicado para com os outros e duro para consigo mesmo. Isso é um absurdo. Eu lhe ensino que a primeira e mais importante coisa é ser amoroso para consigo mesmo. Não seja duro; seja delicado. Cuide de si mesmo.

Aprenda como se perdoar, cada vez mais e novamente; sete vezes, setenta e sete vezes, setecentos e setenta e sete vezes. Aprenda como perdoar a si próprio. Não seja duro; não seja hostil consigo mesmo. Assim você irá florescer. Nesse florescimento você atrairá alguma outra flor. Isso é natural.

Pedras atraem pedras; flores atraem flores. Assim há um relacionamento que possui graça, que possui beleza, que possui uma bênção nele. Se você puder achar um relacionamento assim, seu relacionamento crescerá para uma oração; seu amor se tornará um êxtase e através do amor você conhecerá o que é o divino.

Osho, em "Ecstasy: The Forgotten Language"

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Refletindo o Universo Interior

O Universo Exterior é um reflexo de nosso Universo Interior.
Quando amamos, quando nos conectamos com o amor que existe dentro de nós.
Nos tornamos o amor.
Nos integramos com ele. 
Ele deixa de ser um relacionamento.

Você não me ama por que eu te amo, ou porque sou pessoa bonita, ou doce, ou simpática, ou porque é o que esperam de você.
Você me ama porque você é o amor. 

Então isso acontece naturalmente. 
O amor apenas flui. 
Sem expectativas, sem julgamentos.

Por isso dizem que “o amor é cego”.
Mas ele não é cego.
Ele olha além.
Sem julgamentos.
Ele apenas é.…

Pois o amor não é mental.
Busque-o em teu interior.
Sinta-o.
Você poderá ouvi-lo.

Basta abrir-se.
Preste atenção.

Quando você o manifestar você verá amor a sua volta.
Pois você está na sintonia do amor.
Entregue-se.

Quanto mais profundamente você entrar em seu interior, maior será a sua sintonia com o amor.…

Pois o amor é a energia essencial.
E ela não depende de nada para manifestar-se.
Está sempre presente, mesmo que você não o veja, não o perceba.

Fonte: Estudando UCEM - Facebook

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O Coitado e o Bonzinho





Você conhece o tipo: tem sempre uma desculpa na ponta da língua para justificar suas falhas ou seu “azar” na vida. Nada que dá errado é culpa dele, simplesmente porque o sujeito não assume responsabilidade por insucessos; no entanto, sabe vangloriar-se das coisas que correm bem, por menores que sejam e, puxa, como ele é bom em autopromoção nessas horas.
Se você olhar mais de perto, verá que sempre houve quem fizesse as coisas por ele, em especial acobertando seus atos irresponsáveis. É muito comum encontrar uma figura feminina superprotetora fazendo esse papel desde cedo – mãe, avó... –, de modo que a criatura acaba crescendo sem aprender a assumir a responsabilidade pelos próprios atos. Essas figuras, na melhor das intenções, acabam criando um adulto imaturo e impotente, que no fundo se sente um incapaz, afinal foi castrado psicologicamente e sempre teve quem passasse a mão em sua cabeça. Quem é tratado como coitado desde pequeno, cresce acreditando ser um coitado.
O sujeito que não se rebela com esse tratamento e se acostuma com ele, acaba aprendendo a mutreta: fazer o papel de coitado funciona que é uma beleza, porque sempre aparece uma alma caridosa que acredita na impotência, inabilidade, azar, falta de tempo ou o que for dele e dispõe-se a ajudá-lo. E assim ele segue vida afora manipulando os outros – em geral, despertando-lhes pena – para conseguir o que tem preguiça de fazer. Sem mexer o traseiro, comodamente assume o papel de vampiro ou parasita alheio e põe os outros para trabalharem – de graça, preferencialmente – para si.
Mulheres em geral costumam ser alvos mais fáceis e frequentes desse tipo, em especial as mais próximas – da família, amigas ou namoradas –, que vestem o uniforme de super-heroínas e lutam a todo custo pelo bem-estar dos entes queridos. Passam a vida intrometendo-se onde não são chamadas, inclusive comprando brigas de outras pessoas, e gastam muito tempo, energia, saúde e até dinheiro tentando resolver a vida de todos, segundo o ideal que alimentam em suas mentes. Sem contar o desgaste mental e emocional, afinal é mais preocupação que arranjam. Para elas, os parentes, vizinhos, amigos, conhecidos e até estranhos são todos uns coitados impotentes e elas, sim, as grandes salvadoras, as assistentes diretas de Deus, cuja missão na Terra é ajudar indiscriminadamente esses pobrezinhos. Matam-se por eles, acreditando-se almas muito boas, quando no fundo são pretensiosas, vaidosas e trouxas. E, mesmo sofrendo caladas com a ingratidão, resignam-se na crença firme de que estão certas na prática da caridade.
Aqui cabe uma reflexão sobre o que é o verdadeiro bem. Impor sua verdade e seu sonho ilusório de perfeição sobre alguém, tentando ajudar quem não merece ou não quer realmente ser ajudado, não é nada sensato nem inteligente. Ainda mais se, no final das contas, ajudou-se a alimentar a imaturidade, a safadeza e a impotência alheia.
Crianças criadas dessa forma – como reizinhos e princesinhas – crescem não só mimadas, inábeis e irresponsáveis, mas também sem colhões psicológicos. Com isso, tornam-se adultos manipuladores e autoritários que, ao menor sinal de contrariedade, têm acessos de raiva e dão verdadeiros chiliques, criticando tudo e todos e exigindo, indignados e inconformados, que suas vontades sejam aceitas e satisfeitas incondicionalmente. Fazem até chantagem e apelam para inverdades e golpes baixos nessas horas. Ou, ao invés de partirem para o ataque direto, podem reforçar a posição de pobres vítimas indefesas, numa atitude passiva caracterizada pelo “coitadismo”, pela chantagem emocional e a lamentação – “ó, céus! Ó, vida! Ó, azar!...”. Alguns chegam ao ponto de criar uma doença ou atrair um acidente ou evento trágico em suas vidas, tudo para justificar sua condição de “coitado”, despertar a comiseração alheia e conseguir ajudantes em sua “árdua luta nesta vida”.
Existe uma grande diferença entre uma pessoa que está passando por um desafio na vida e não sabe ou não tem recursos – materiais ou interiores – para superá-lo, pedindo ajuda de forma sincera e humilde; e alguém que simplesmente não está disposto a fazer o esforço necessário para resolver a situação e, com jeitinho, tenta convencer os outros a ajudá-lo, enquanto fica sentado esperando pelo resultado positivo no final. Assim é fácil, não? Só que existe um preço: essa criatura não aprende a se virar sozinha, não desenvolve os próprios potenciais, não amadurece, não evolui. Fica cada vez mais infantil, manhosa, manipuladora, arrogante, egocêntrica, ditatorial, sem vergonha na cara, chata e perigosa, porque na mente dela é: “ou você faz o que eu quero ou vai se ver comigo!”
É importante aprender a discernir entre esses dois tipos para não “jogar pérolas aos porcos”. O verdadeiro bem gera o bem e ajuda no crescimento de outras pessoas, ao invés de contribuir para mantê-las estagnadas na evolução. E acredite: nem todo mundo quer de fato ser ajudado e sair da limitação; há gente acomodada que só quer que você desça até o fundo do poço para fazer companhia e levar alimento emocional.
Não existe “coitado”, cada um passa por aquilo que atrai, segundo as condições que cria a partir de seu interior – crenças, pensamentos e sentimentos –, no caminho da evolução. Não existe castigo, apenas desafio para estimular nossos potenciais e ajudar-nos a crescer, de modo que nos tornemos seres mais capazes, maduros, conscientes, fortes e independentes. Que coisa lamentável uma pessoa dependente, sem dignidade, na mendicância... Isso, a meu ver, é pobreza espiritual e falta de luz interior.
Por isso, digo: por trás de todo “coitado” – e alguns se tornam profissionais impressionantes, que conseguem levar muita gente na sua conversa –, existe um safado que insiste em ir contra a Vida, pois o fluxo dela é para frente e para cima, numa evolução constante. É apenas uma questão de tempo para atrair uma situação mais drástica que o force a andar sem as muletas que tanto aprecia. E ai de quem insistir em ajudar o “coitadinho”, porque vai sobrar para ele também, afinal está atrapalhando a evolução do outro. E a Vida, definitivamente, não mima ninguém.

Fonte: http://luznaconsciencia.blogspot.com/2010/11/coitado-nao-safado.html



Quero deixar claro aqui que não estou dizendo que não devemos ajudar ninguém e sim que devemos ficar atentos para não sermos explorados e acabar carregando os problemas dos outros nas costas. 
Ao se conhecer, ao ter intimidade com o seu Eu Interior, que é você em essência, você saberá a quem deve ajudar.
Como diz o Gasparetto"Quem cuida da vida dos outros não tem tempo de cuidar da própria vida". 
Todos temos capacidade de tomar conta de si. Não estou aqui falando dos que estão em condições de limitação física. Estes, devem ser tratados com respeito e sem piedade.Sentir pena, é dizer que o outro não é capaz. E mesmo estando numa situação de limitação física, esse situação é temporária. A vida é eterna.
Outro dia li um depoimento em um livro de uma médica psiquiatra que trabalha com pacientes em estado terminal. Esta médica era tri-gemea. Sua mãe teve um avc. Antes do avc, a mãe a fez prometer que jamais deixaria ela vegetando em uma cama. Depois do avc ela não consegui desligar os aparelhos. E isso a fez sentir muita raiva de Deus, por ter feito a mãe sofrer por 4 anos em uma cama. Ela achava que a mãe era uma pessoa muito boa e que não merecia aquela situação. Depois de algum tempo, durante a meditação, ela teve a resposta. A mãe era uma pessoa muito auto-suficiente. E no Universo tem que haver um equilíbrio entre o dar e o receber. A mãe da médica teve um avc para receber amor e cuidados. Aquela situação tinha sido um presente para que numa futura vida ela não precisasse vir com deficiência e passar a vida inteira dependendo de alguém.
O Universo é sábio. Tudo está em equilibro. Tudo está perfeito do jeito que está. Os problemas que os outros estão passando são para a evolução deles. Os seus problemas, são para a sua evolução.
Nós, só conhecemos 'a parte'. Quem conhece 'o todo' é Deus. Neste momento, com a visão que você tem da situação, talvez você não consiga compreendê-la. Mas, quando você estiver pronta, com certeza, compreenderá.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Seja amoroso consigo mesmo



Ame-se, respeite-se, seja gentil consigo mesmo. A menos que você seja amoroso para consigo mesmo, você não pode ser amoroso com ninguém, absolutamente. A menos que você seja atencioso consigo mesmo, você não pode ser atencioso com ninguém; é impossível.

Eu lhe ensino a ser realmente egoísta, de modo que você possa ser altruísta. Não há contradição entre ser egoísta e ser altruísta: ser egoísta é a própria fonte de ser altruísta. Mas até agora você tem aprendido exatamente o oposto, lhe ensinaram o contrário.

E qual tem sido o resultado desse ensinamento? Ninguém ama ninguém. A pessoa que se condena não pode amar ninguém. Se você não pode amar nem sequer a si mesmo - porque você é a pessoa mais próxima a você -, se seu amor não pode nem mesmo alcançar o ponto mais próximo, é impossível seu amor chegar até as estrelas. Você não pode amar nada - você pode fingir. E é isso que a humanidade se tornou: uma comunidade de fingidores, hipócritas.

Por favor tente entender o que quero dizer por ser egoísta. Primeiro você tem que se amar, se conhecer, ser você mesmo. A partir disso, você irradiará amor, ternura, atenção com os outros. A partir da meditação, surge a verdadeira compaixão, mas a meditação é um fenômeno egoísta. Meditação significa deleitar-se consigo mesmo e com sua solitude, esquecer o mundo todo e simplesmente deleitar-se consigo mesmo.

É um fenômeno egoísta, mas desse egoísmo surge grande altruísmo. E, então, não há nenhum vangloriar-se a respeito, você não se torna egoístico. Você não serve as pessoas; você não as faz sentir-se devedoras a você. Você simplesmente se deleita em compartilhar seu amor, sua alegria.

Fonte: Osho, em "Guida Spirituale"

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O que é que eu sou?



Interessante música do Erasmo Carlos interpretada por Paula Toller.


O Que É Que Eu Sou?

Composição : Erasmo Carlos

O que é que eu sou?
Eu vim porquê?
Pra onde eu vou?
Onde é que eu tava?
Onde é aqui?
Quem me mandou?
Qual é o nome da minha alma?
Acho que sou fruto da imaginação,
A imagem viva da ilusão.
Falso faz de conta do que seja uma mulher
Ou uma miragem de um dejavù qualquer
O que é que eu sou?
Eu vim porquê?
Pra onde eu vou?
Onde é que eu tava?
Onde é aqui?
Quem me mandou?
Qual é o nome da minha alma?
Acho que sou fruto da imaginação
A imagem viva da ilusão
Falso faz de conta do que seja uma mulher
Ou uma miragem de um dejavù qualquer
Você é quem?
Você é quem?
Veio de onde?
O que faz aqui?
Pra onde vai?
Você não sabe,
Eu também não sei...
Somos o todo, feito de nada.