Pensando não estamos resolvendo os problemas, e sim criando problemas. As soluções sempre aparecem quando saímos do pensamento e ficamos em silêncio, absolutamente presentes, ainda que seja só por um instante. Então, um pouco depois, quando o pensamento voltar, teremos um insight que não existia antes.
Quando rejeitamos o pensamento excessivo, tudo muda. Nossos relacionamento se modificam porque paramos de querer que a outra pessoa faça algo por nós, que afirme nossa percepção do eu. Não nos comparamos mais com os outros nem tentamos ser superiores a eles para fortalecer nossa percepção do eu.
Permitimos que todos sejam como são. Não precisamos mudá-los. Não necessitamos que eles se comportem de maneira diferente para que possamos ser felizes.
Todos os pensamentos em nossa mente adquirem a percepção do eu quando não estamos conscientes de que eles são pensamentos. Assumem o sentido Eu Sou.
Nós nos identificamos com o movimento do pensamento. Essa é a essência do viver inconsciente. E é por isso que as pessoas estão sempre pensando no futuro. Em seus pensamentos sobre o futuro, elas esperam preencher a percepção incompleta que têm do seu eu. Acham que vão encontrar o final feliz da sua própria história de vida, uma construção mental que confundem com a própria identidade.
Será que estamos em busca de nós mesmos quando tentamos acrescentar mais a quem somos? Este é o dilema da existência humana: a busca compulsiva por mais.
Texto Eckhart Tolle, extraído do livro Em harmonia com a natureza.
Antes que vocês pensem que é necessário parar de pensar, é necessário sim, se tornar o observador dos seus pensamentos. Observar os pensamentos não quer dizer, julgar os pensamentos, apenas observá-los, sem lhes atribuir valor. Essa é a função principal da meditação.
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