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sexta-feira, 30 de março de 2012

Progresso espiritual



"Você me pergunta, de novo, se posso fazer algo para que o seu progresso espiritual seja mais rápido.


Eu posso entender seu desejo, posso entender sua sede, posso entender sua ânsia, mas nada pode ser feito rapidamente nesse sentido. Não h...á atalho. Atalhos são prometidos apenas por falsos instrutores. Não há atalho. O crescimento é árduo e nada pode ser feito mais rápido do que você possa absorver. Há um certo limite para a sua absorção, há um certo limite para a sua inteligência. Uma vez que você tenha absorvido algo, suas capacidades se tornam maiores, aí alguma coisa mais será possível. E quando você tiver absorvido esse algo mais, suas capacidades se tornarão ainda maiores e algo mais poderá ser feito de novo. E é assim que a coisa anda. O crescimento é lento.

O Crescimento não é como as flores da estação. O crescimento é lento. É como as grandes árvores que tomam centenas de anos para crescer. Mas aí, elas podem dialogar com as estrelas. Flores sazonais existem apenas por umas poucas semanas. Elas vêm rapidamente, elas vão rapidamente. Elas são como sonhos, elas não são realmente reais. Elas apenas simulam estar aqui. Seja um verdadeiro cedro do Líbano. Isso leva tempo, isso é duro. Quando você começa a subir em direção ao céu e às nuvens e à Lua e às estrelas, é árduo. É árduo por que você tem que desenvolver raízes, profundas raízes terra adentro. A árvore cresce na mesma proporção que as raízes, se ela tem que crescer trinta metros para o céu, ela tem que crescer trinta metros por sob a terra. Essas raízes tomam tempo.

Você não vê as raízes. Raízes não são visíveis. Quando você vem a um instrutor espiritual, o instrutor vê as suas raízes. Ele vê quantas raízes você tem. Se você repentinamente cresce rápido e as raízes não estão prontas para sustentar a você grande dessa maneira, você cairá, você desabará. E uma vez que você tenha caído, se tornará muito difícil se tornar enraizado novamente.

Então, um mestre não pode ajudá-lo mais rapidamente.

Essa mania de velocidade precisa ser abandonada. Não há necessidade. Cada passo tem que ser desfrutado e celebrado."
 
Osho
 
 
Não existe atalhos. Na verdade, tudo o que existe é esse instante.

domingo, 18 de março de 2012

Sua alma atrai



A alma é um repositório de boas e más experiências, nela estão incutidas algumas feridas abertas à espera de uma oportunidade para se curar.


Essa oportunidade de cura é encontrada naquelas experiências que trazem à superfície a sombra existente na alma.

As situações que, à princípio, nos fazem sofrer indicam que há algo em nós que necessita ser transformado.

O problema é que fomos ensinados a fugir das emoções dolorosas, o que favorece o fortalecimento dos miasmas energéticos em nosso campo vibratório atraindo mais situações negativas para a nossa vida. Isso ocorre porque é a maneira através da qual, a vida age para nos fazer “agir”, “mudar”, tomar as rédeas da vida assumindo responsabilidade diante dos fatos.

E, para agir e mudar é preciso enfrentar as emoções, isso muitas vezes nos leva ao passado, seja ele consciente ou inconsciente. O fato é que, para se libertar dessa prisão energética que desencadeia bloqueios psíquicos e emocionais engendrando situações desconfortáveis na esfera dos relacionamentos de todos os tipos, é preciso sentir tais sentimentos, por mais dolorosos que sejam e posteriormente libertá-los com consciência de que eles já não mais fazem sentido para você. – Essa é uma técnica usada por muitos psicólogos, psicoterapeutas, terapeutas e etc, mas é possível fazê-la sozinho, com consciência e sem julgamento do processo.

Saiba que a vida não dá ponto sem nó. Para tudo há um propósito.

O primeiro passo essencial em busca da conexão interior é o reconhecimento de sua responsabilidade em face dos fatos da vida. Somos como um imã, atraímos as pessoas e as circunstâncias conforme nosso padrão vibracional, ou seja, conforme a necessidade do nosso espírito.

Nosso Eu Superior faz todo o trabalho, ele quem atrai as pessoas e as circunstâncias para a nossa vida, pouco interessando o quão desagradável pode ser uma experiência, porque ele sabe que o objetivo é o bem maior da nossa alma em face da eternidade.

Desta forma, nosso caráter, pensamentos, as nossas fragilidades, nossas ações e o grau evolutivo do nosso espírito determinarão a experiência que nos será apresentada.

Nós escolhemos a nossa família antes de encarnarmos, aliás, é ela que nos fornecerá os elementos necessários para o amadurecimento do nosso espírito, sejam eles através da concórdia ou da discórdia. Mas saiba que, seja ele qual for, é o melhor para a sua evolução espiritual.

Portanto, ao invés de reclamarmos das contendas existentes entre nossos familiares, poderíamos agradecer a oportunidade de exercer o nosso poder interior de superação, aprendendo a lidar de uma forma mais madura e sensata. É claro que isso não acontece apenas nos ambientes familiares, mas também nos profissionais e etc.

Digo e repito que a resposta sempre está dentro de nós, um pequeno acidente não é por acaso, há sempre um ponto de atração em nós.

O mundo nos ensina a olhar para fora, nos limitamos apenas na superfície e, é claro que, assim agindo, se torna cômodo atribuir à culpa ao outro, à fatalidade ou a Deus.

Quando tomarmos consciência de que o poder do arbítrio é a força soberana em nós, começaremos a integrar mais luz em nosso Eu Interior.

De maneira alguma estou a dizer que só existe o poder do livre-arbítrio. É notável que há uma força superior que nos rege, mas essa força age consoante a nossa integridade interior.

Pode ser que essa força superior queira que nos entreguemos a ela, e isso já é uma escolha...

Nosso livre-arbítrio será bem usado quando em compasso com os anseios do nosso Eu Interior, é preciso ampliar nossos horizontes integrando o nosso Eu Superior com a grande Mente Universal, ou Deus, como queira chamar.

Na medida em que exalamos integridade, a vida nos presenteia com mais dela. Afinal, para Ter (e não me refiro aos bens materiais, mas também aos espirituais), é preciso antes SER – VOCÊ ATRAI O QUE TRANSMITE.
 
Fonte: http://estacoesdaalma.blogspot.com.br/2011/01/sua-alma-atrai.html

sábado, 17 de março de 2012

Dissolvendo o ego



Ao longo dos tempos, estamos nos perdendo em meio ao caos de sentimentos do nosso interior. Estamos, dia a dia, lutando contra algo que mal compreendemos. Nós não sabemos o que queremos, muito embora resida em nós um sentimento de falta, uma busca descomunal pelo desconhecido. Na verdade, sentimos, sim, que somos - no momento - incompletos. Falta-nos aquela sensação maravilhosa de preenchimento interior, de saciedade.


Eu tenho percebido que, costumeiramente, somos acometidos por sentimentos ruíns, pelo sofrimento, pelo desespero, pela dúvida. E o efeito de tais sentimentos são os mais destrutivos possíveis. Nos prendemos, nos empacamos, fechamos as oportunidades que o universo tem para nós e, no fim de tudo, nos revoltamos contra a vida.

É interessante observar - até em mim mesmo - como tais eventos ocorrem. Geralmente temos uma ideia, um desejo que queremos que seja satisfeito, mas temos certas partes em nós que - por qualquer outro motivo - não estão em alinhamento com o que sonhamos. Desse desencontro surge a preocupação e o medo. Quando o medo ou preocupação aparecem, nos sentimos pressionados e impotentes, pois lutamos contra esses sentimentos - que damos o nome de negativos.

Quero propor a você que experimente - mesmo que a título de teste - não mais ir contra os sentimento que julga serem negativos. De fato, muito tem - se provado acerca de como tais sentimentos são destrutivos. Eu apenas gostaria que desembacemos o nosso modo de ver para que percebêssemos que esses sentimentos precisam ser integrados à nós novamente. Os sentimentos só nos afligem porque sempre que eles vem a tona nós os negamos. Não percebemos que fazendo isso estamos reprimindo algumas partes de nós mesmos. De modo que estamos, diariamente, criando conflito.

Então, aceite cada parte que emerge de você, não tenha restrições, muito menos receio. Aceite. Não crie problema, não vá contra, apenas aceite o que sente no momento. E o próprio ato de aceitar já integra. O próprio ato de aceitar dissolve o sentimento. Aceitar é observar sem críticas. Aceitar é deixar que o que está se sentindo se expresse naturalmente.


Desconheço autor.




quarta-feira, 7 de março de 2012

O QUE TE MOVE?





Qual é o teu compromisso? Com quem é o teu compromisso? O teu compromisso é com o teu ego, que te pode dar as coisas que tanto aprecias como dinheiro e bens materiais? É com ele o teu compromisso? É por isso que corres? É isso que te move?

Ou é com a tua alma? É por ela que vives, é a ela que escolhes a cada minuto da tua vida… Escolhes essa paz, essa tranquilidade, essa sensação ...de que tudo está no seu lugar? Por mais que doa, por mais difícil que seja, sabes que é por ela que aceitas viver a realidade dos teus dias, é por ela que rejeitas a ilusão e procuras a verdade. … Sempre a verdade.

Com qual deles é o teu compromisso? Com a tua mente, que quer que tu acredites que tudo vai ficar bem, desde que ignores a dor diária do teu peito… Ou com a tua essência, que pede que chores a dor hoje para que amanhã fiques realmente melhor… verdadeiramente bem.

Com qual é o teu compromisso? Com o teu eu externo que quer roupas caras, carros e casas invejáveis e uma posição social sólida… Ou com o teu eu interno que apenas quer amor, apenas quer amor e apenas quer amor… O amor incondicional que envio aqui de cima, e que quando toca o teu coração, fá-lo ficar marcado para sempre?

Com quem é que te comprometes realmente? Eu nunca vou criticar essa escolha, por pior que pareça, eu respeito a tua escolha, respeito sempre e eternamente todas as tuas escolhas. Mas quero saber. Só quero saber. Qual é o teu compromisso?


O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde, de Alexandra Solnado

domingo, 4 de março de 2012

A dor é protetora





Momentos de dor trazem muitas lições

Todos passamos por momentos difíceis vez ou outra na vida. Muitas vezes parece que o mundo se derrama sobre nós com a fúria dos ventos e das tempestades e nos sentimos levados por uma espiral enlouquecida que derruba tudo ao nosso redor até que nada familiar reste.

Se começarmos a sofrer por algo, é preciso aceitar essa situação e não fugir dela. Devemos, sim, ir ao seu encontro já nos primeiros sinais, descobrir suas causas, e reajustar o caminho, antes que uma pequena dor se transforme num monstro maior do que nós. Não há como evitar, por mais que tentemos, por mais cuidadosos que sejamos, não podemos evitar os movimentos dolorosos da vida. Como um vulcão, a dor muitas vezes brota de dentro de nós cuspindo fogo e labaredas.

Outras vezes parece um mar em fúria que nos engole com suas ondas incontroláveis. Existe ainda aquela dor persistente que vai nos enlouquecendo aos poucos, algo parecido com o que sentiríamos se nos sentássemos sobre um formigueiro.

Não importa a natureza do desafio, uma coisa é verdade: Quanto mais resistimos, mais expostos e vulneráveis ficamos!

Seja lá qual for a forma como a dor venha visitar você, receba-a em sua sala de visitas. Sirva-lhe um chá quente e saboroso. Cuide para que vocês tenham alguns momentos da mais profunda paz. Olhe bem no centro de seus olhos e pergunte-lhe:

Por que você veio me visitar? O que quer me dizer?

Não tente evitar ou negar a dor. Isso é impossível. Converse com a dor. Ouça seus argumentos: pergunte-lhe a razão de sua visita.

A dor é uma mensageira da alma. Sofremos quando insistimos em ficar estagnados. Sofremos quando nos recusamos a fazer um movimento necessário. Sofremos quando resistimos à vida. A dor é uma mensageira que vem com a missão de nos fazer caminhar, seguir adiante.

É claro que não há como evitar tudo isso, mas sempre podemos escolher. Podemos resistir ou nos mover. Quanto mais resistimos, mais dói. Quando nos movemos, deixamos para trás o que nos fazia sofrer até que um dia aquilo se torna uma lembrança que, se bem trabalhada, ganha o status de sabedoria.

A dor vem para trazer algo à tona, para nos fazer ver o que nos recusamos a enxergar, vem para abrir nossos olhos, para rasgar nosso coração, para despertar a nossa consciência. É a alma nos alfinetando porque nos quer mais felizes. Não é uma punição, não é uma maldição, é um ato de amor do Universo tentando nos tornar ainda melhores do que somos.

Não que esse seja o único caminho de crescimento e transformação, é claro que existem trilhas mais amenas. Mas mesmo nestas, vez ou outra pisamos em um espinho, topamos com uma pedra ou somos picados por uma abelha irada que teve sua colméia perturbada por nossa distração.

Assim, quando estiver imerso em algum tipo de dor, evite a tentação de fugir dela.

Plante-se bem no meio daquela sensação, abra os ouvidos e ouça o que ela tem a lhe dizer. Feito isso, levante-se, erga a cabeça e mova-se.

Evite mascará-la criando falsos estados de fortaleza. Muitas pessoas associam dor à fraqueza e a escondem até de si mesmos. Fingem que não estão sofrendo e com isso afastam-se da ajuda possível - aquela que vem da própria dor.

Outro dia eu li que algumas pessoas nascem sem a possibilidade de sentir dor, fisicamente falando, e que essas pessoas são muito vulneráveis. Imagine se você tiver uma apendicite e não sentir nada? Imagine se tiver uma úlcera e não sentir nada?

A dor é protetora!

A dor nos protege de nós mesmos. Se seguíssemos sempre em sintonia com os movimentos da vida não precisaríamos sentir dor. Fique atento sempre que algo for dolorido para você. Reajuste seu caminho logo nos primeiros sinais.

Não espere que a dor tenha que se tornar monstruosa para que você a ouça.

Assim, quando uma abelha picar você, não a mate...

http://constelacaodatania.blogspot.com/search/label/A%20dor%20%C3%A9protetora





Sentimos dor por causa da nossa mente dualista. E a mente é dual por que julga. Ao julgar, criamos a dualidade: bem - mal, certo - errado, direito - esquerdo, quente - frio, fácil - difícil, etc...
Na Bíblia diz: "conforme julgar, serás julgado".
E por isso pagamos um alto preço.
Você pode se perguntar: e é possível viver sem julgar? Sim. é possivel. Traga a sua mente para o presente. Permaneça no presente. No presente não há julgamento, há apenas a verdade. E a verdade não tem definição, não tem divisão, ela apenas é.

Manoela Souza