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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Constelações Familiares e As Ordens do Amor

Conheci essa abordagem terapeutica e posso dizer que é a minha atual paixão.
Muito profunda e muito reveladora.
Essa abordagem mostra que estamos aqui, nesse planeta, a serviço do amor. Todos, independentes do nosso julgamento, do nosso comportamento, agimos a partir do amor.
Se você apresenta algum problema recorrente, que por mais que trabalhe suas crenças, ele persista em se manter ativo na sua vida, isso pode ser um problema sistemico, do seu sistema familiar. Se o amor está fora de ordem, pode criar emaranhamentos em nossas vidas.
Selecionei um texto que explica um pouco sobre essa terapia mas, posso te garantir, por mais que você leia, só poderá compreendê-la se assistir a uma constelação. Te garanto que será um experiência única e que poderá mudar o seu modo de olhar à vida e as pessoas.



Constelação Familiar é uma abordagem terapêutica que visa buscar a origem de acontecimentos e situações vivenciadas junto a antepassados ou membros da família atual.

Tem por objetivo relacionar a interferência destes fatos com os problemas atuais que interferem e influenciam de forma negativa na sua vida pessoal.

Durante a sessão, diante das situações e revelações apresentadas, o Terapeuta direciona, analisa, esclarece e apresenta sugestões que ajudam o indivíduo a compreender, discernir, perdoar e quebrar padrões para solucionar problemas e restabelecer a harmonia no Sistema Familiar, deixando para trás algo que não faz mais sentido.

São encontros destinados a fazer fluir o amor nas famílias e deixar vir à tona o que estava oculto, por meio de desbloqueios de energias conflitantes existentes na sua ancestralidade, que podem estar gerando depressão, vícios, doenças, brigas familiares, etc. impedindo o seu caminhar.

Busca trazer soluções para o seu sucesso pessoal e da família.

 
AS ORDENS DO AMOR


Bert Hellinger acredita que a vida de uma família é permeada por quatro princípios básicos, que ele chama de Ordens do Amor. Ele escolheu esse nome porque concluiu que as dinâmicas familiares são, no fundo, sempre regidas pelo amor, por mais complexas, intrincadas ou trágicas que possam parecer. O amor está na raiz de praticamente todos os nossos comportamentos – mesmo que não tenhamos consciência disso. “Para Hellinger, o amor é o único sentimento básico”, “Outros sentimentos, como raiva e medo, são secundários, porque derivam da falta de amor.”

A primeira dessas ordem a da pertinência. Todo ser humano tem o direito de pertencer ao sistema que o colocou no mundo. Parece óbvio, mas é um princípio fundamental nessa terapia. O ato de excluir um parente traz sempre conseqüências graves, seja qual for o motivo da exclusão: uma avó que enlouqueceu e foi trancada num quarto pelo resto da vida; um tio suicida que nunca mais foi mencionado por ninguém; uma moça que engravidou e foi expulsa de casa; um parente que faliu e deixou de ser aceito no convívio familiar.

Segundo a ordem da pertinência, quando um indivíduo é excluído, uma criança que nasce na mesma família, uma ou duas gerações depois, acaba assumindo inconscientemente várias características dele. “Essa é uma forma que o universo encontra para reequilibrar o sistema familiar”. Por isso, um pai que expulsou de casa uma filha grávida, por exemplo, pode ter que encarar, anos depois, uma neta adolescente que escandaliza a família com seu comportamento sexual.

A segunda ordem é a da inocência e culpa. Por um amor inocente aos pais, as crianças assumem para si culpas e responsabilidades deles, com o objetivo de manter o sistema unido. Trata-se de decisões inconscientes tomadas na primeira infância, mas que repercutem ao longo de toda a vida. Um menino de quatro anos de idade cujo pai faliu, deixando a família na miséria, pode se sentir culpado por essa situação; então, aos trinta anos ele também vai falir, por uma identificação inconsciente com o pai.

A terceira ordem fala sobre dar e receber. Os pais têm a obrigação de dar; os filhos têm o direito de receber e de tomar para si aquilo de que precisam para sobreviver. Quando esse princípio se inverte, as conseqüências podem ser graves. Uma mãe que, por algum motivo, não se sente segura o bastante para enfrentar a vida sozinha pode, por exemplo, usar sua filha mais velha como uma espécie de “muleta”, solicitanto que assuma responsabilidades para as quais a criança não está preparada. Situações desse tipo podem levar a uma série de sintomas, como, por exemplo, crises de depressão, que podem se manifestar inclusive na idade adulta.

A quarta ordem é a do tempo. O tempo é o fator que estabelece ordem no sistema familiar. Em primeiro lugar vêm o pai e a mãe; em segundo lugar, o relacionamento entre o pai e a mãe; em terceiro, o filho mais velho; depois o segundo filho, e assim por diante. Quando essa ordem é rompida, cria-se um conflito sério na família. É o caso de um filho caçula que luta para tomar o lugar do mais velho, de uma filha quer ter a mesma autoridade que a mãe ou de uma mãe que “usa” um dos filhos como companheiro, para protegê-la de um marido agressivo ou substituir um pai que ela não teve.

A Constelação Familiar reconhece, analisa e reorganiza os desvios (ou “emaranhados sistêmicos”), que a família fez em relação às quatro Ordens do Amor.



Se ficar interessado, conheço alguns terapeutas e posso recomendar.
Muita luz na sua vida!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Espiritualidade




Espiritualidade é um estado de consciência;
Não é uma doutrina não.
É o que se leva dentro do coração.
É o discernimento em ação!
É o amor em profusão.
É a luz nas idéias e equilíbrio no caminho.
É o valor consciencial da alegria na jornada .
É a valorização da vida e de todas as aprendizagens.
É mais do que só viver;
É sentir a vida que pulsa em todas as coisas.
É respeitar-se a si mesmo, para respeitar o próximo e a natureza.
É ter a plena noção de que nada acaba na morte do corpo.
Pois a consciência segue além, algures, na eternidade...
É saber disso - com certeza -, e não apenas crer nisso.
É viver isso - com clareza -, sem fraquejar no caminho.
É ser um presente para si mesmo,
Para os outros e para a própria vida.
Espiritualidade é o brilho nos olhos e luz nas mãos.
E isso não depende dessa ou daquela doutrina;
Depende apenas do próprio despertar espiritual;
Depende do discernimento consciencial de te unires aos bons sentimentos,
No equilíbrio das próprias energias, nos actos da vida.
A espiritualidade é qualidade duradoura;
Não se perde, nem se ganha;
Apenas é!
É o valor interno que descerra o olhar para o infinito...
Para além dos sentidos convencionais.
É a janela espiritual que se abre dentro de ti mesmo,
Para ver a luz que está em tudo!
Espiritualidade é essa maravilha:
O encontro contigo mesmo, em paz.
Espiritualidade é ser feliz, mesmo que ninguém entenda porquê.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

TENS MEDO



Tu queres, mas tens medo. Por um lado queres, por outro, tens medo. Tens medo do risco, tens medo do mergulho rumo ao desconhecido. O que deves fazer, então? Primeiro que tudo: Perceber porque é que queres. Porque é que tens necessidade de que este desejo se concretize. É porque queres ser aceite? É para te sentires mais seguro? É para seres mais feliz? Para fazeres desaparecer essa insatisfação?

Pensa: não há nada que venha de fora que te possa trazer felicidade plena. O segredo é: sempre que desejares fazer algo porque te sentes mal, arranja maneira de te sentires bem. Arranja forma de ficares melhor. Medita, faz terapia, vem cá acima, chora, faz qualquer coisa para internamente te sentires bem.

Depois… depois que tiveres melhorado, que te sentires equilibrado e feliz, pensa: «Ainda quero avançar com esta questão?» Nessa altura já escolheste. Se a resposta for negativa é porque o que tu querias era uma acção de fora para melhorar internamente. É claro que não ia resultar, pois estavas a fugir, não irias ao fundo da questão.

Ao obrigares-te a ficar bem com meditação, interiorização, o que quer que seja, estás a validar um dos mais altos preceitos do céu. Tudo se cura de dentro para fora, do interior para o exterior, e não o contrário. Se a resposta for «não», livraste-te de uma acção estéril, que não iria servir-te para nada, a não ser para fazer-te perder tempo.

Mas se a resposta for «sim», se, apesar de já estares bem, ainda desejas avançar, aí o caso muda de figura. Trata-se de uma intuição. Trata-se de uma comunicação com o céu. Trata-se de algo que confere com a tua energia original. Podes avançar, pois por mais difícil que seja essa jornada, ela nunca te afastará do teu caminho original, pelo contrário, irá participar no enriquecimento da tua vida interior.


Fonte: O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde, de Alexandra Solnado