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sábado, 15 de setembro de 2012

Saia da prisão da sua mente

 
 
Tudo no Universo se move da ordem para a desordem, da desordem à ordem;
do ódio para o amor, do amor ao ódio;
da inteligência para a não inteligência, desta para a inteligência;
de emoções negativas para positivas e de emoções positivas para negativas.
Esta é a natureza da mente.
Se você precisa escapar, é da mente que você precisa escapar.
Vá além da mente.
É assim que você se ilumina...
Se você se mantiver nos confins da mente, o problema estará lá.
Despertar é sair da prisão (mente).
Se você sair da mente, então estará vivendo realmente.

(Sri Bhagavan)
 
 
 
 
Não é fácil sair da dualidade criada pela mente.
Mas se você não começar, nunca vai conseguir.
Exige-se disciplina, compreensão e amor para conseguir essa proeza.
E esse exercício pode começar com a meditação.
Meditar é observar. Observar o movimento da mente, observar o que sente, observar o seu corpo, a sua respiração, os sons do ambiente externo. Observar a nossa natureza.
Essa observação é feita sem julgamento. Simplesmente aceita-se o que é.
Temos muita dificuldade em aceitar a vida como ela se apresenta.
Não sabemos o por que de nada, mas julgamos tudo.
Só temos o conhecimento de uma pequena parte, quem conhece o todo é Deus.
Somos reféns dos nossos julgamentos.
A própria Bíblia nos diz isso. Que somos julgados de acordo com os julgamentos que fazemos.
No livro Um Curso em Milagres há um trecho interessante sobre o julgamento. O trecho diz que o Jardim do Éden, citado na Bíblia, é um estado mental onde não havia julgamento. E que Adão e Eva saíram do paraíso porque comeram do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ou seja, a condição de paraíso é um estado mental de não julgamento. Ao julgar, saímos do paraíso.
E esse paraíso pode ser vivido aqui e agora, se pararmos de julgar.
Estou falando de julgamento por que ele é o responsável pela dualidade. Ao parar de julgar, saímos da dualidade e entramos na Unidade.
Se tivermos a compreensão que tudo que vivemos aqui é uma ilusão, fica mais fácil lidar com a dualidade. O que é real, é o que é eterno.
Se o que vivemos é temporário, é transitório, então não é real. Pare e olhe para as situações que o incomodam na sua vida. Você acha realmente que essa situação será vivenciada por você pela eternidade? Tudo muda. A única certeza na vida é a mudança. Se alguma situação está se repetindo ou se perpetuando é por que ela tem algo a lhe ensinar. Assim que você aprender, ela não precisará mais fazer parte da sua vida. E a mudança começa com a aceitação. Rejeitar ou desprezar um problema, não resolve o problema, não o livra da situação. Encará-lo e trazê-lo para a luz é a melhor forma de liberar e ficar em paz.
A medida que vamos fortalecendo a nossa percepção quanto a quem realmente somos, vamos vencendo as artimanhas da mente e passamos a nos manter equilibrados emocionalmente perante as situações apresentadas, pois, teremos o conhecimento de que tudo passa, só o que é real permanece para sempre.
Nossa natureza é espiritual. Nossa natureza é de união. Não somos separados, nem um dos outros, nem de Deus. Somos Todos UM. A sensação de sermos separados existe por causa do julgamento. Além de não julgar os outros, não julge a si mesmo.
Tudo isso é muito contrário a tudo que aprendemos. Mas pense bem: todos aprendemos a julgar os outros e a si mesmo, e onde estamos por causa disso?
Liberte-se do vício de julgar e veja o que acontece com você. Uma sensação de paz, de alegria genuína, de plenitude, de amor. Não tem como definir. É um milagre. Parar de julgar é unir-se a Deus.
 
Manoela Souza


domingo, 9 de setembro de 2012

O som do silêncio

 
 
 
Aprende com o silêncio a ouvir os sons interiores da sua alma, a calar-se nas discussões e assim evitar tragédias e desafetos, aprende com o silêncio a respeitar a opinião dos outros, por mais contrária que seja da sua, aprende com o silêncio a aceitar alguns fatos que você provocou, a ser humilde deixando o orgulho gritar lá fora.

Aprende com o silêncio a reparar nas coisas mais simples, valorizar o que é belo, ouvir o que faz algum sentido, evitar reclamações vazias e sem sentido, aprende com o silêncio que a solidão não é o pior castigo, existem companhias bem piores….

Aprende com o silêncio que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo, que pode ser qualquer livro, desde que você o leia até o fim.

Aprende com o silêncio que tudo tem um ciclo, como as marés que insistem em ir e voltar, os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar, como a Terra que faz a volta completa sobre o seu próprio eixo, complete a sua tarefa.

Aprende com o silêncio a respeitar a sua vida, valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que possui, equilibrar os defeitos que você tem e sabe que precisa corrigir e enxergar aqueles que você ainda não descobriu .

Aprende com o silêncio a relaxar, mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, na briga mais acalorada, na discussão entre familiares, aprende com o silêncio a respeitar o seu “eu”, a valorizar o ser humano que você é, a respeitar o Templo que é o seu corpo, e o santuário que é a sua vida.

Aprende hoje com o silêncio, que gritar não traz respeito, que ouvir ainda é melhor que muito falar, e em respeito a você, eu me calo, me silencio, para que você possa ouvir o seu interior que quer lhe falar, desejar-lhe um dia vitorioso e confirmar que você é especial.

Texto de Paulo Roberto Gaefke

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Movimento



 

Quando tudo está mal, concentra-te em ti. Quando tudo à tua volta
está a ruir, pensa que o movimento do Universo quando quer que tu
entres dentro de ti próprio, faz ruir tudo à sua volta. É um movimento
perpétuo. Tu sais da tua energia para ir buscar segurança nos outros.
Tudo o que é fora de nós é mais fácil. Tudo o que é fora de nós é mais
confortável. É seguro.

Entrar dentro de ti próprio é que é difícil. Aí dentro estão tristezas,
mágoas, ressentimentos e admoestações. Aí dentro está escuro. Aí
dentro está frio. Por isso, é compreensível que fujas de aí de dentro a
sete pés. E te agarres aos outros. E ao te apegares aos outros, estás
a provocar o Universo para agir.

O Universo não pode permitir que te mantenhas fora de ti. Portanto,
vai ter de te retirar a segurança que encontravas no teu
relacionamento com os outros. E como é que o Universo te retira
essa segurança? Simples. Quebra a tua ilusão de que esses
relacionamentos fossem altamente satisfatórios. E como é que o
Universo quebra a tua ilusão? Desiludindo-te.

De repente, sem porquê, as pessoas nas quais tu depositavas tanta
confiança, zangam-se contigo, fazem asneiras, não te dão a atenção
devida, ficam doentes, morrem. Todo este movimento de perder os
outros – ou melhor, a ilusão de relação idílica que tens com os outros
– tem um único e singelo propósito.

Fazer-te olhar para ti. Sentir a tua própria energia. Faz-te ver-te. Faz-
te criar alguém que gostarias de ser. Que te orgulhas de ser. Todo
este movimento coloca-te indubitavelmente na tua própria dimensão
emocional. Faz-te sentir. E através do sentir, mesmo que seja dor,
mesmo que seja alegria, esse sentir vai fazer-te abrir o canal. Vai
fazer-te subir pelo canal.

Vai ensinar-te a vir cá acima buscar segurança no único lugar do céu
que pode realmente dar-te segurança. Nos seres de luz. No Eu
Superior. E, em última instância, em Mim.
 
Fonte: O Livro da Luz

sábado, 1 de setembro de 2012

Aceitação - O início da transformação



A primeira impressão que temos quando ouvimos ou pensamos em aceitar, seja uma pessoa, um fato ou uma circunstância é de que estaremos nos submetendo ou nos subjugando, desistindo de lutar, sendo fracos.
 
De verdade, se quisermos modificar qualquer aspecto da nossa vida e de nós mesmos, devemos começar aceitando. Aceitando-nos.

A aceitação é detentora de um poder transformador que só quem já experimentou pode avaliar.
 
É difícil aceitar uma perda material ou afetiva: uma dificuldade financeira; uma doença, uma humilhação; uma traição.

Mas a aceitação é um ato de boa vontade, mente aberta, sabedoria e humildade, pois ao contrário do que muitos pensam, a vida em si, não está sob nosso controle.

As pessoas são como são e a única pessoa que podemos mudar somos nós mesmos, portanto, se não houver aceitação, o que estaremos fazendo é insensato, é insano.

Brigar, revoltar-se, negar, deprimir, desesperar, indignar-se, culpar, culpar-se, são reações emocionais carregadas de resistência.
 
A aceitação é uma força que desconhecemos porque somos condicionados a lutar, a esbravejar, a brigar e fazer barulhos.

Aceitar é paz, entendimento, leveza.
 
Aceitar não é desistir, é estar lúcido do momento presente e se assim a vida se apresenta, assim deve ser.Aceitação é colocar-se pronto para ver a dificuldade de outro ângulo, de outro prisma.
 
Sem o peso que nós colocamos ou imaginamos ter.

No instante em que aceitamos, desmaterializamos situações que foram criadas por nós, soluções surgem naturalmente através da intuição ou fatos trazem as respostas e as saídas para o problema.

Simples assim!!

Tudo é movimento. Nada é permanente.

A nossa tendência "natural" é resistir, não aceitar. Combater tudo o que nos contraria e o que nos gera sofrimento.

Dessa forma prolongamos a situação.

Resistir só nos mantém presos dentro da situação desconfortável, muitas vezes perpetuando e tornando tudo mais pesado.

Quando não nos aceitamos ficamos amargos, revoltados, aprisionados, frustrados insatisfeitos, cheios de rancor e tristeza e esses padrões mentais e emocionais criam mais dificuldades, nunca trazem solução.

E, muitas vezes achamos que os outros ou as coisas são responsáveis pelos acontecimentos. E não são.

Aceitar é expandir a consciência e encontrar respostas, soluções, alívio.

Aceitar é o que nos leva à Fé. Aceitação é um passo concreto para deixar a vida mais leve, mais alegre e mais saudável.


Ter muitos propósitos a serem atingidos é nossa atitude saudável diante da vida.Estar grato colabora e muito para aprender a aceitar.

Aceitar se refere ao momento presente, ao agora. No instante que você aceita, você se entrega ao que a vida quer lhe oferecer e novas idéias surgem para prosseguir na direção desejada, saindo do sofrimento.
“A dor existe, mas sofrer é excepcional, é uma escolha”.

Quer ser feliz? Aceite!

Não se esqueça: Você só pode mudar a você mesmo.


Autor: Desconhecido