Tudo no Universo se move da ordem para a desordem, da desordem à ordem;
do ódio para o amor, do amor ao ódio;
da inteligência para a não inteligência, desta para a inteligência;
de emoções negativas para positivas e de emoções positivas para negativas.
Esta é a natureza da mente.
Se você precisa escapar, é da mente que você precisa escapar.
Vá além da mente.
É assim que você se ilumina...
Se você se mantiver nos confins da mente, o problema estará lá.
Despertar é sair da prisão (mente).
Se você sair da mente, então estará vivendo realmente.
(Sri Bhagavan)
Esta é a natureza da mente.
Se você precisa escapar, é da mente que você precisa escapar.
Vá além da mente.
É assim que você se ilumina...
Se você se mantiver nos confins da mente, o problema estará lá.
Despertar é sair da prisão (mente).
Se você sair da mente, então estará vivendo realmente.
(Sri Bhagavan)
Não é fácil sair da dualidade criada pela mente.
Mas se você não começar, nunca vai conseguir.
Exige-se disciplina, compreensão e amor para conseguir essa proeza.
E esse exercício pode começar com a meditação.
Meditar é observar. Observar o movimento da mente, observar o que sente, observar o seu corpo, a sua respiração, os sons do ambiente externo. Observar a nossa natureza.
Essa observação é feita sem julgamento. Simplesmente aceita-se o que é.
Temos muita dificuldade em aceitar a vida como ela se apresenta.
Não sabemos o por que de nada, mas julgamos tudo.
Só temos o conhecimento de uma pequena parte, quem conhece o todo é Deus.
Somos reféns dos nossos julgamentos.
A própria Bíblia nos diz isso. Que somos julgados de acordo com os julgamentos que fazemos.
No livro Um Curso em Milagres há um trecho interessante sobre o julgamento. O trecho diz que o Jardim do Éden, citado na Bíblia, é um estado mental onde não havia julgamento. E que Adão e Eva saíram do paraíso porque comeram do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ou seja, a condição de paraíso é um estado mental de não julgamento. Ao julgar, saímos do paraíso.
E esse paraíso pode ser vivido aqui e agora, se pararmos de julgar.
Estou falando de julgamento por que ele é o responsável pela dualidade. Ao parar de julgar, saímos da dualidade e entramos na Unidade.
Se tivermos a compreensão que tudo que vivemos aqui é uma ilusão, fica mais fácil lidar com a dualidade. O que é real, é o que é eterno.
Se o que vivemos é temporário, é transitório, então não é real. Pare e olhe para as situações que o incomodam na sua vida. Você acha realmente que essa situação será vivenciada por você pela eternidade? Tudo muda. A única certeza na vida é a mudança. Se alguma situação está se repetindo ou se perpetuando é por que ela tem algo a lhe ensinar. Assim que você aprender, ela não precisará mais fazer parte da sua vida. E a mudança começa com a aceitação. Rejeitar ou desprezar um problema, não resolve o problema, não o livra da situação. Encará-lo e trazê-lo para a luz é a melhor forma de liberar e ficar em paz.
A medida que vamos fortalecendo a nossa percepção quanto a quem realmente somos, vamos vencendo as artimanhas da mente e passamos a nos manter equilibrados emocionalmente perante as situações apresentadas, pois, teremos o conhecimento de que tudo passa, só o que é real permanece para sempre.
Nossa natureza é espiritual. Nossa natureza é de união. Não somos separados, nem um dos outros, nem de Deus. Somos Todos UM. A sensação de sermos separados existe por causa do julgamento. Além de não julgar os outros, não julge a si mesmo.
Tudo isso é muito contrário a tudo que aprendemos. Mas pense bem: todos aprendemos a julgar os outros e a si mesmo, e onde estamos por causa disso?
Liberte-se do vício de julgar e veja o que acontece com você. Uma sensação de paz, de alegria genuína, de plenitude, de amor. Não tem como definir. É um milagre. Parar de julgar é unir-se a Deus.
Manoela Souza