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quarta-feira, 20 de março de 2013
Sua sombra lhe pertence
"A 'sombra' é uma maneira de nos referenciarmos ao nosso lado não reconhecido da personalidade.
O uso do termo não tem a pretensão de sugerir algo maléfico ou sinistro. A ideia básica é dar um significado real a algo que é pessoal e sobre o qual nos falta nitidez. Por essa razão, o emprego da metáfora usando uma "sombra" acaba sendo bastante sugestiva e adequada para fixar essa ideia.
Mas se todos nós temos uma "sombra", ou seja, um lado pessoal que nos falta nitidez, então qual a vantagem de sabermos o que há nela ?
Essa pergunta me foi feita, certa vez, por um participante de um workshop: a princípio julguei que a resposta era óbvia, mas o tempo me mostrou que a maioria das pessoas não tem ideia do que se pode obter se buscarmos "iluminar" o lado "sombrio" de nossa personalidade.
Alguns já expressam alguma noção quando usam termos tais como : "meus demônios internos", ou "as malas que carrego", ou ainda "meu inquilino". Essas são pequenas percepções de que existe "algo mais" dentro de nós, embora, muitas vezes, seja até confundido com "um outro dentro de nós". A princípio, essa confusão faz com que muitas pessoas recuem, por temerem tocar em algo que desconhecem e que não podem prever as consequências. No entanto, muito pelo contrário, aqueles que ficam curiosos e dispostos para terem consciência de seus aspectos mais profundos, têm a oportunidade de sentirem-se melhor orientados, pois é isso que acontece a partir do momento em que entendem seus mais profundos sentimentos e desejos.
Para os que optam por não travar contato com sua própria sombra, julgando ser mais conveniente, é importante que saibam que a sombra se manifesta regularmente e sem aviso prévio. Como ela faz parte de nós, acaba por influenciar o nosso dia a dia e nos pressiona invariavelmente em todas as nossas decisões. Por consequência, negar aquilo que somos simplesmente não adianta. Mas se soubermos o que somos e cuidarmos para que tenhamos o uso mais adequado desse conhecimento, isso acaba por tornar-se a chave para uma vida infinitamente melhor.
Trazer a nossa sombra à tona ou, se preferir, à luz da nossa consciência, é de fundamental importância. Pois nela não só encontraremos a razão de muitos de nossos medos, mas também descobriremos muitos de nossos talentos e qualidades, os quais, pelos mais diferentes motivos, foram deixados de lado ou reprimidos. Esse fato por si só justifica a importância de conhecermos o que há em nossa sombra, pois nesse conhecimento encontram-se as pistas para promovermos as mudanças que desejamos.
Em outras palavras, em nossa sombra reside a essência daquilo que somos, e fazer as pazes com ela significa levá-la em consideração, respeitando-a como parte de si mesmo, o que de fato ela é."
Texto de Dalton Cortucci
domingo, 17 de março de 2013
O TRAUMA DO NASCIMENTO
Ninguém nunca parou para pensar como foi a sua própria experiência de passagem do útero materno para o meio exterior. Você quer saber a resposta?
Foi traumatizante. É isso mesmo, traumatizante para todos nós, seres humanos. Sem exceção. Não importa se você nasceu de parto normal, cesária ou fórceps. Foi igual para todos.
Igual não, minto.
Para uns foi um pouco pior do que para outros.
Bem, a coisa se passa assim: imagine-se um bebê crescendo tranquilamente no ventre da sua mãe. Você não precisa se preocupar com nada porque ainda não sente necessidade alguma. Não precisa respirar, pois o oxigênio vai para todas as células através do sangue que entra pelo cordão umbilical. Não precisa se alimentar, pois os nutrientes também vêm através do cordão. Não precisa de agasalho, pois ali dentro a temperatura é constante. Não precisa, na verdade, fazer nenhum esforço. A natureza se encarrega de tudo. Você só vai crescendo e se sentindo seguro.
Sentindo-se seguro? Nem sempre.
Há aqueles casos, e não são poucos, dos bebês que, ainda dentro da barriga da mãe, já se sentem rejeitados.
Porém, voltando a considerar que você é um bebê esperado, querido, que não teria motivos para se sentir um intruso na vida da mãe, mesmo assim, de uma hora para outra começa a perceber uma coisa diferente. Já se coloca em estado de alerta porque, de repente, sem que ninguém lhe contasse, você começa a sentir uns empurrões, uns apertos, e não entende o que está acontecendo.
Nessa hora, pela própria natureza, o corpo da sua mãe começa a se contrair para expulsar você lá de dentro. É isso mesmo! Você está sendo expulso, mas você não sabe.
Não entendendo o que está acontecendo, você é obrigado a se mexer e a se virar de cabeça para baixo.
Por acaso lhe avisaram que sua cabeça teria que sair antes que o restante do corpo? Pois é, ninguém avisa nada e a gente tem que adivinhar. Há alguns teimosinhos que não seguem a regra, que não querem virar de jeito nenhum e tentam ficar sentados, plantados ali como se dissessem:- “Quero ver quem me tira daqui”.
Ai, ai. Esses danadinhos! Quase matam a mãe e ainda quase se enforcam no cordão umbilical!
Supondo que você não seja um desses teimosos, conseguiu virar e agora sente que é empurrado em direção a uma passagem que ainda se encontra fechada. E cabe a você ajudá-la a abrir dando cabeçadas.
Nossa! Aí já começam as cabeçadas na vida!
Aí já começa a dor.
Se você já tivesse capacidade de pensar, estaria pensando mais ou menos assim: “O que está acontecendo? O que estão fazendo comigo? Alguém está querendo me matar”!
Pronto, aí já se instalou o medo! O medo da morte.
Entretanto, eis que a passagem se abre e você tem que passar por um estreito túnel. É preciso se espremer tanto que até seu nariz fica amassado. Pergunte pra sua mãe, se ela ainda for viva, se não é verdade que você nasceu com o nariz amassado e a cara quase roxa de tanto esforço. Isso só não aconteceu para quem nasceu de cesariana. Em contraposição, nem quero falar no medo da morte que sentiram aqueles que foram tirados a fórceps!
Bem, daqui para a frente, do que vou descrever, não escaparão nem os cesariados.
- “O que será que tem do lado de lá”? “O que vai acontecer agora”? Seriam seus pensamentos, se pudesse pensar, como já disse acima.
Eis que, de repente, você é colocado de cabeça para baixo e as duas pernas esticadas para o alto, presas por um enorme gancho.
Vou lhe contar agora que aquele gancho é a mãozona do médico, e que foi necessário lhe colocar de cabeça para baixo para que você não se afogasse com as gosmas que estavam dentro da sua boca. Sabia? Claro que não! Ninguém lhe comunicou que era por isso, não é mesmo?
Bem, agora chegou a hora fatídica! Você vai ser separado da sua mãe. Eu sei, não lhe contaram, mas a partir de agora você vai ter que respirar por conta própria. O cordão umbilical vai ser cortado. O oxigênio terá que entrar pelas narinas e pela boca. O quê? Você não sabe como fazer isso? Então espere um pouco que já vai descobrir.
E já vai descobrir mesmo, porque assim que se corta o cordão e se dá um nó, o bebê toma um susto e reage com o choro. Para chorar ele inspira, instintivamente, e o ar vai para o pulmão. Mas o pulmão, que nunca recebeu ar, ainda se encontra com a película interna aderida, a exemplo de um saquinho plástico, desses que são usados nos supermercados, nas bancas de verduras e frutas. De maneira abrupta o ar entra irrompendo as aderências e, obviamente, causando desconforto e dor. Nessa primeira manifestação de independência, a leitura inconsciente que ocorre no bebê é: “viver dói”.
Porém, há casos em que o bebê não chora nessa hora. O médico, então, imediatamente usa um recurso para provocar o choro – dá um tapa no bumbum do recém nascido. É importante que o ar entre nas vias respiratórias para que o oxigênio não falte no sangue que vai irrigar, principalmente, as células do cérebro. Qualquer descuido poderá deixar graves seqüelas.
Pois é, você terá que respirar na marra!
Nessa altura, você que está lendo isto agora, deve estar pensando: “Graças a Deus, já acabou o sufoco!”
Acabou nada. O bebê ainda não está livre. Agora ele é entregue nas mãos da ajudante que vai limpá-lo e vesti-lo.
E pega daqui, e pega dali, com aqueles guindastes (as mãos gigantescas) que viram e reviram o corpinho do bebê, esfregando e esfregando. Enrolam umas coisas esquisitas que passam pelo bumbum e pelo pipi do bebê, em seguida enfiam seus bracinhos e perninhas noutras coisas estranhas e dizem: “Pronto, já está vestido”!
Se mais uma vez o bebê pudesse pensar, seria assim: “O que é isso? Ah, já sei! Isso é uma capa protetora para eu poder sobreviver fora da barriga da minha mãezinha. Lá dentro eu estava protegido, aqui eu tenho que me proteger”.
E é verdade! A partir daí, nós, seres humanos, começamos a desenvolver mecanismos de defesa para nos proteger de todas as situações que gerem medo e dor. Fazemos isso de maneira inconsciente, o tempo todo, e não percebemos. Vamo-nos revestindo de camadas e camadas protetoras que vão moldando a nossa personalidade. Assim, cada vez mais nos afastamos e nos esquecemos da nossa verdadeira essência. Nem nos lembramos do trauma que passamos por ocasião do nascimento!
Ainda se faz importante lembrar dos casos em que o bebê recém nascido apresenta algum problema, assim como icterícia, por exemplo, e por esse motivo a criança permanece na incubadora enquanto a mãe volta para casa de barriga e mãos vazias. O fato real é a necessidade do bebê permanecer no hospital para ter cuidados especiais, no entanto, no inconsciente essa criança registra uma sensação de abandono. E nem é verdade; ela não foi abandonada!
Fazer o quê? É assim mesmo. E depois de adultos temos que aprender a lidar com isso, ou seja, com a dor do abandono.
Por tudo isso e por todas as experiências que a criança passa até os sete anos de idade, quando a sua personalidade acaba de ser formada, é que todos nós, adultos, carregamos, no interior, a nossa criança ferida. E, para cuidar do adulto, temos que antes curar as feridas dessa criança. Não há idade para isso; qualquer tempo é tempo.
Escrito por Vera Bassoi
Igual não, minto.
Para uns foi um pouco pior do que para outros.
Bem, a coisa se passa assim: imagine-se um bebê crescendo tranquilamente no ventre da sua mãe. Você não precisa se preocupar com nada porque ainda não sente necessidade alguma. Não precisa respirar, pois o oxigênio vai para todas as células através do sangue que entra pelo cordão umbilical. Não precisa se alimentar, pois os nutrientes também vêm através do cordão. Não precisa de agasalho, pois ali dentro a temperatura é constante. Não precisa, na verdade, fazer nenhum esforço. A natureza se encarrega de tudo. Você só vai crescendo e se sentindo seguro.
Sentindo-se seguro? Nem sempre.
Há aqueles casos, e não são poucos, dos bebês que, ainda dentro da barriga da mãe, já se sentem rejeitados.
Porém, voltando a considerar que você é um bebê esperado, querido, que não teria motivos para se sentir um intruso na vida da mãe, mesmo assim, de uma hora para outra começa a perceber uma coisa diferente. Já se coloca em estado de alerta porque, de repente, sem que ninguém lhe contasse, você começa a sentir uns empurrões, uns apertos, e não entende o que está acontecendo.
Nessa hora, pela própria natureza, o corpo da sua mãe começa a se contrair para expulsar você lá de dentro. É isso mesmo! Você está sendo expulso, mas você não sabe.
Não entendendo o que está acontecendo, você é obrigado a se mexer e a se virar de cabeça para baixo.
Por acaso lhe avisaram que sua cabeça teria que sair antes que o restante do corpo? Pois é, ninguém avisa nada e a gente tem que adivinhar. Há alguns teimosinhos que não seguem a regra, que não querem virar de jeito nenhum e tentam ficar sentados, plantados ali como se dissessem:- “Quero ver quem me tira daqui”.
Ai, ai. Esses danadinhos! Quase matam a mãe e ainda quase se enforcam no cordão umbilical!
Supondo que você não seja um desses teimosos, conseguiu virar e agora sente que é empurrado em direção a uma passagem que ainda se encontra fechada. E cabe a você ajudá-la a abrir dando cabeçadas.
Nossa! Aí já começam as cabeçadas na vida!
Aí já começa a dor.
Se você já tivesse capacidade de pensar, estaria pensando mais ou menos assim: “O que está acontecendo? O que estão fazendo comigo? Alguém está querendo me matar”!
Pronto, aí já se instalou o medo! O medo da morte.
Entretanto, eis que a passagem se abre e você tem que passar por um estreito túnel. É preciso se espremer tanto que até seu nariz fica amassado. Pergunte pra sua mãe, se ela ainda for viva, se não é verdade que você nasceu com o nariz amassado e a cara quase roxa de tanto esforço. Isso só não aconteceu para quem nasceu de cesariana. Em contraposição, nem quero falar no medo da morte que sentiram aqueles que foram tirados a fórceps!
Bem, daqui para a frente, do que vou descrever, não escaparão nem os cesariados.
- “O que será que tem do lado de lá”? “O que vai acontecer agora”? Seriam seus pensamentos, se pudesse pensar, como já disse acima.
Eis que, de repente, você é colocado de cabeça para baixo e as duas pernas esticadas para o alto, presas por um enorme gancho.
Vou lhe contar agora que aquele gancho é a mãozona do médico, e que foi necessário lhe colocar de cabeça para baixo para que você não se afogasse com as gosmas que estavam dentro da sua boca. Sabia? Claro que não! Ninguém lhe comunicou que era por isso, não é mesmo?
Bem, agora chegou a hora fatídica! Você vai ser separado da sua mãe. Eu sei, não lhe contaram, mas a partir de agora você vai ter que respirar por conta própria. O cordão umbilical vai ser cortado. O oxigênio terá que entrar pelas narinas e pela boca. O quê? Você não sabe como fazer isso? Então espere um pouco que já vai descobrir.
E já vai descobrir mesmo, porque assim que se corta o cordão e se dá um nó, o bebê toma um susto e reage com o choro. Para chorar ele inspira, instintivamente, e o ar vai para o pulmão. Mas o pulmão, que nunca recebeu ar, ainda se encontra com a película interna aderida, a exemplo de um saquinho plástico, desses que são usados nos supermercados, nas bancas de verduras e frutas. De maneira abrupta o ar entra irrompendo as aderências e, obviamente, causando desconforto e dor. Nessa primeira manifestação de independência, a leitura inconsciente que ocorre no bebê é: “viver dói”.
Porém, há casos em que o bebê não chora nessa hora. O médico, então, imediatamente usa um recurso para provocar o choro – dá um tapa no bumbum do recém nascido. É importante que o ar entre nas vias respiratórias para que o oxigênio não falte no sangue que vai irrigar, principalmente, as células do cérebro. Qualquer descuido poderá deixar graves seqüelas.
Pois é, você terá que respirar na marra!
Nessa altura, você que está lendo isto agora, deve estar pensando: “Graças a Deus, já acabou o sufoco!”
Acabou nada. O bebê ainda não está livre. Agora ele é entregue nas mãos da ajudante que vai limpá-lo e vesti-lo.
E pega daqui, e pega dali, com aqueles guindastes (as mãos gigantescas) que viram e reviram o corpinho do bebê, esfregando e esfregando. Enrolam umas coisas esquisitas que passam pelo bumbum e pelo pipi do bebê, em seguida enfiam seus bracinhos e perninhas noutras coisas estranhas e dizem: “Pronto, já está vestido”!
Se mais uma vez o bebê pudesse pensar, seria assim: “O que é isso? Ah, já sei! Isso é uma capa protetora para eu poder sobreviver fora da barriga da minha mãezinha. Lá dentro eu estava protegido, aqui eu tenho que me proteger”.
E é verdade! A partir daí, nós, seres humanos, começamos a desenvolver mecanismos de defesa para nos proteger de todas as situações que gerem medo e dor. Fazemos isso de maneira inconsciente, o tempo todo, e não percebemos. Vamo-nos revestindo de camadas e camadas protetoras que vão moldando a nossa personalidade. Assim, cada vez mais nos afastamos e nos esquecemos da nossa verdadeira essência. Nem nos lembramos do trauma que passamos por ocasião do nascimento!
Ainda se faz importante lembrar dos casos em que o bebê recém nascido apresenta algum problema, assim como icterícia, por exemplo, e por esse motivo a criança permanece na incubadora enquanto a mãe volta para casa de barriga e mãos vazias. O fato real é a necessidade do bebê permanecer no hospital para ter cuidados especiais, no entanto, no inconsciente essa criança registra uma sensação de abandono. E nem é verdade; ela não foi abandonada!
Fazer o quê? É assim mesmo. E depois de adultos temos que aprender a lidar com isso, ou seja, com a dor do abandono.
Por tudo isso e por todas as experiências que a criança passa até os sete anos de idade, quando a sua personalidade acaba de ser formada, é que todos nós, adultos, carregamos, no interior, a nossa criança ferida. E, para cuidar do adulto, temos que antes curar as feridas dessa criança. Não há idade para isso; qualquer tempo é tempo.
Escrito por Vera Bassoi
Na nossa primeira respiração nós associamos a nossa primeira crença. Como geralmente as crenças não são positivas, devido a forma como são realizados os partos, toda vez que você respira, você fortalece essa primeira crença. O Renascimento é a terapia que pode auxiliá-lo a reprogramar essa primeira crença. Essa reprogramação muda a sua forma de ver a vida e automaticamente, muda o retorno que você tem da vida.
Para curar a criança ferida, existem diversas terapias. É sempre bom procurar um profissional de confiança para que você se sinta mais à vontade. A Experiência Somática e a Constelação familiar são técnicas terapêuticas que podem curar.
sábado, 2 de março de 2013
A RESPIRAÇÃO CORRETA PODE CURAR
Você sabia que nossa maneira de respirar pode mudar nossa percepção da vida é um caminho para o autoconhecimento e autocura?
Reparem nas grandes mudanças qualitativas que podem ocorrer em sua vida. Somente através da respiração. É mágico! Uma vez que você respira melhor, que alivia as tensões inconscientes, que você liberta a respiração, começa a se perceber mudando em todas as particularidades e níveis, e se descobre com todas as habilidades mais afinadas.
Quando a respiração é perfeita, todo o resto se equilibra, respirar é vida!
Respirar é mesmo sinônimo de vida, sim; mas a quase totalidade das pessoas prefere ignorar esse fato. E, claro, paga um preço por isso. O resultado dessa conta pode ser visto em qualquer ser humano desse mundo moderno:
Problemas de coluna, pressão alta, enxaquecas crônicas, gastrite, ansiedade, síndrome do pânico, fibromialgia, e tantos outros.
A sua dispersão se transforma em atenção, a insegurança em confiança, os seus medos vão simplesmente se dissipando e você repentinamente encontra entusiasmo para levar a sua vida à frente.
A respiração desbloqueada se torna música para você. E como benefício adicional, como o pulmão envolve o coração, respirar plenamente massageia o coração melhorando a circulação do músculo do coração, evitando e prevenindo todas as doenças relacionadas a ele, ao mesmo tempo em que torna você uma pessoa mais amorosa e emocionalmente alimentada. E sem amor, não há ponte possível entre você e seu criador.
Vou explicar aqui uma prática de Yoga muito simples, fácil e rápido para ser feito diariamente.
Nesta técnica de Yoga, absorvemos energias que são desconhecidas pela maioria dos ocidentais. Mas, vai dar bastante energia, saúde em todos os corpos constitutivos, inspiração e etc...
Encontrará o EQUILÍBRIO em tudo, com esta prática.
É o PRANAYAMA.
É assim:
NOTA: A Respiração correta deve ser feita em quatro tempos.
IDA (Pingala – termo usado na Cabalah – “Coluna direita da Cabalah” = Positiva)
1. Fechar a narina esquerda com o dedo anular e inspirar com a narina direita;
(Por exemplo: Conte até quatro, inicialmente, mais tarde aumenta esse tempo)
2. Fechar a narina direita e retenha o ar nos pulmões (Ambos os lados estarão fechados)
(Conte até quatro)
3. Soltar o ar pela narina esquerda (A narina direita permanece fechada)
(Conte até quatro)
4. Fechar a narina esquerda e manter os pulmões vazios (Ambos os lados estarão fechados)
(Conte até quatro)
Continue...
VOLTA (Ida – termo usado na Cabalah – “Coluna esquerda da Cabalah” = Negativa)
5. Retirar o anular da narina esquerda e inspirar o ar (Com a narina direita fechada)
(Conte até quatro)
6. Fechar também narina esquerda e reter o ar nos pulmões
(Conte até quatro)
7. Expirar pela narina direita deixando os pulmões vazios
(Conte até quatro)
8. Fechar a narina direita e manter os pulmões vazios (Com a narina esquerda fechada)
INSPIRAR com as duas narinas e EXPIRAR com as duas narinas (O famoso “respire fundo”) – Sushumnâ – conceito da Cabalah, ou melhor, “coluna do meio do Cabalah” = Equilíbrio.
OBS: Repetir esta série por SETE vezes. Em sete etapas ela é infalível.
Assim, com o tempo saberão respirar corretamente. Aproveitem!
Olhem os tipos que se designaram de respirações:
Respiração lenta: acalma, deixa a pessoa pacífica e compreensiva, produz clareza de pensamento. Ajuda a desenvolver uma percepção mais ampla de todos os fenômenos, aprofunda o autoconhecimento e a consciência universal. Diminui o ritmo das atividades biológicas e a temperatura tende a baixar.
Respiração longa: dá poder de concentração e sintoniza a pessoa com o ritmo do universo; traz paciência, calma, tolerância, desenvolve uma visão profunda das coisas e a consciência do aqui e agora. A memória e a visão do futuro tornam-se mais extensas e claras.
Respiração profunda: gera harmonia entre todas as funções do corpo e, com isso, há mais satisfação, estabilidade emocional, confiança e capacidade de expressão. Facilita a meditação e o sentimento amoroso.
Respiração rápida: excita, produzindo um estado mental instável. A pessoa muda de emoções bruscamente e tem reações inesperadas de ataque e defesa; torna-se mais subjetiva e egocêntrica, vê mais os detalhes que o todo, fica mesquinha.
Respiração superficial: gera carência, já que não supre as necessidades orgânicas de oxigênio e isso se reflete no estado mental e emocional. A pessoa fica medrosa, volúvel, insegura, ruim de memória e de intuição. A angústia tem muito a ver com isso.
Respiração curta: é dispersiva, traz impaciência, cria um ritmo irregular; a pessoa muda muito de idéia, tende à intolerância e ao mau humor. Custa-lhe adaptar aos ambientes, vive sempre em conflito e se apega mais aos detalhes que ao todo.
Daí se conclui, sem muito esforço, que uma respiração longa, lenta e profunda pode criar dentro de cada um de nós um oásis particular de harmonia, paz e saúde.
Fonte:
Do texto: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=604574282902469&set=a.261442800548954.86287.255670461126188&type=1
Do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=KQ_Sla_xNpg
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