Você não tem todas as informações envolvidas numa cena pra julgar. Você nunca terá! Você nunca tem como saber o que está acontecendo de verdade se tentar identificar a cena de acordo com o que você tem na mente. É por isso que, ao olhar para uma cena, devemos apenas observar. O que significa observar? Significa não colocar a sua interpretação do fato na cena. A partir do momento que você interpretou, de acordo com as referências que tem na sua mente; referências estas frutos de crenças, você julga, e então não vê mais nada como é de verdade.
A partir do momento que você julgou a cena a sua visão real se turva, você entra no medo e começa a projetar a partir do medo. É como se você criasse em cima da cena real uma cena imaginária. Você olha pra cena e busca no cenário apenas elementos que confirmem seu medo, você não está mais vendo. Você está cego!
Por exemplo: Um casal de namorados. O rapaz sai em viagem de trabalho e numa das noites posta uma foto de uma taça de vinho numa rede social (ele gosta de vinho estava bebendo com um amigo no bar do hotel antes de dormir). No mesmo instante, a namorada em casa vê a foto da taça de vinho e, na mente dela, de acordo com as crenças DELA, vinho significa romantismo, e seu namorado + uma taça de vinho = traição. Como ela entra no medo, afinal já foi traída, não existe mais nenhuma possibilidade de interpretação para esta foto, só a possibilidade de traição mesmo. Então ela começa a fuçar as redes sociais dele e vê fotos e trocas de comentários dele com uma garota bonita (prima dele, mas ela não sabe) e enlouquece. O ego a afasta para que julgue sozinha, o ego sentencia e decide que o réu é culpado de acordo com a viagem que o medo na cabeça dela criou. O ego dá o veredito final.
O veredito final será sempre a separação, a função do ego é a separação. Então a garota desliga o celular e no dia seguinte não atende nenhuma das ligações do rapaz, afinal ele é um traidor e aquele vinho ele estava tomando com aquela garota numa noite romântica. Ela decide terminar tudo, por mensagem. Pergunta se até hoje o cara da taça de vinho sabe o que aconteceu?
É preciso muito diálogo e pouco julgamento pra que as pessoas se entendam. Por outro lado entrar num caminho sem volta é fácil porque todos nós temos problemas de autoestima. Rejeição e sofrimento nos relacionamentos infelizmente nos parecem algo mais “seguro” do que lidar com este desconhecido ameaçador chamado amor ou esta desconhecida chamada paz. Poucos de nós conseguem ultrapassar esta barreira de mentiras e viver as coisas de forma verdadeira e pacifica. É preciso limpar todas a crenças pra se relacionar de forma verdadeira com quem quer que seja, sem olhar pro outro através das lentes de uma mentira qualquer. Esta mentira certamente não é o outro. Você não conhece o outro. Se disponha a conhecer sem julgar. Portanto, muito cuidado ao olhar pra uma cena, não julgue, a partir do momento que você acha que sabe o que esta acontecendo você já esta mentindo. Só quem tem todas as informações envolvidas em uma cena é Deus ou o Todo, como preferir. E é a ele que você deve recorrer pra que te mostre a verdade sobre o fato. Não julgue, peça a verdade sobre o que está vendo, reconheça que você não sabe o que está acontecendo e ela virá, sem sofrimento. A verdade é feliz!
A partir do momento que você julgou a cena a sua visão real se turva, você entra no medo e começa a projetar a partir do medo. É como se você criasse em cima da cena real uma cena imaginária. Você olha pra cena e busca no cenário apenas elementos que confirmem seu medo, você não está mais vendo. Você está cego!
Por exemplo: Um casal de namorados. O rapaz sai em viagem de trabalho e numa das noites posta uma foto de uma taça de vinho numa rede social (ele gosta de vinho estava bebendo com um amigo no bar do hotel antes de dormir). No mesmo instante, a namorada em casa vê a foto da taça de vinho e, na mente dela, de acordo com as crenças DELA, vinho significa romantismo, e seu namorado + uma taça de vinho = traição. Como ela entra no medo, afinal já foi traída, não existe mais nenhuma possibilidade de interpretação para esta foto, só a possibilidade de traição mesmo. Então ela começa a fuçar as redes sociais dele e vê fotos e trocas de comentários dele com uma garota bonita (prima dele, mas ela não sabe) e enlouquece. O ego a afasta para que julgue sozinha, o ego sentencia e decide que o réu é culpado de acordo com a viagem que o medo na cabeça dela criou. O ego dá o veredito final.
O veredito final será sempre a separação, a função do ego é a separação. Então a garota desliga o celular e no dia seguinte não atende nenhuma das ligações do rapaz, afinal ele é um traidor e aquele vinho ele estava tomando com aquela garota numa noite romântica. Ela decide terminar tudo, por mensagem. Pergunta se até hoje o cara da taça de vinho sabe o que aconteceu?
É preciso muito diálogo e pouco julgamento pra que as pessoas se entendam. Por outro lado entrar num caminho sem volta é fácil porque todos nós temos problemas de autoestima. Rejeição e sofrimento nos relacionamentos infelizmente nos parecem algo mais “seguro” do que lidar com este desconhecido ameaçador chamado amor ou esta desconhecida chamada paz. Poucos de nós conseguem ultrapassar esta barreira de mentiras e viver as coisas de forma verdadeira e pacifica. É preciso limpar todas a crenças pra se relacionar de forma verdadeira com quem quer que seja, sem olhar pro outro através das lentes de uma mentira qualquer. Esta mentira certamente não é o outro. Você não conhece o outro. Se disponha a conhecer sem julgar. Portanto, muito cuidado ao olhar pra uma cena, não julgue, a partir do momento que você acha que sabe o que esta acontecendo você já esta mentindo. Só quem tem todas as informações envolvidas em uma cena é Deus ou o Todo, como preferir. E é a ele que você deve recorrer pra que te mostre a verdade sobre o fato. Não julgue, peça a verdade sobre o que está vendo, reconheça que você não sabe o que está acontecendo e ela virá, sem sofrimento. A verdade é feliz!
Texto de Marcela Leal
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