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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
O hipnotismo é a substância de toda desarmonia
Uma das maiores descobertas desta época é a de que nossos problemas são causados por uma má prática impessoal, universal, advinda da aceitação da crença em dois poderes. Podemos passar a reduzir a atividade desta má prática e, por conseguinte, reduzir os nossos problemas, mediante uma diária realização da impotência da crença universal e diária lembrança de que o Espírito, a Verdade, é o único Poder operando na consciência individual.
Pessoas, coisas ou condições nunca são a fonte de nossas discórdias. Sejamos bem claros neste importante ponto. Há uma força universal, uma crença universal, um hipnotismo universal, que é a fonte de todas as discórdias que se manifestam em nossas experiências. Toda limitação, todo pecado, toda tentação e toda doença que chegam até nós, são nada mais que o efeito de uma força ou poder universal, a qual, lembre-se que, por si só não tem poder; somente tem poder pela aceitação da mente humana a ela. Se o erro fosse poder, não poderíamos dissipá-lo. No entanto, ele não é poder, exceto, para o sentido do mundo. A crença universal, é o único poder que temos que considerar ao depararmos com o pecado, a doença, a morte, a carência ou a limitação, mas esta não é poder.
Nossos estudantes não se esquecem um dia sequer de que tudo o que transpira na experiência deles é fruto de uma atividade da própria consciência; portanto, entendem ser fundamental haver uma constante lembrança de Deus como o único Poder, uma convicção de que aquele poder não está numa pessoa, ou efeito, mas unicamente na consciência invisível do indivíduo.
Diferença alguma há entre o inferno da pobreza e o da guerra, doença ou pecado. Nenhum é pior do que os outros. São formas diferentes de uma coisa única, e esta coisa única é o hipnotismo. Num homem, o hipnotismo aparece na forma de coisas ou pensamentos pecaminosos; em outro, aparece como pobreza. A forma específica não importa: tudo é hipnotismo. Afastado o hipnotismo, nada daquilo permanecerá. Há somente uma ilusão, que é o hipnotismo.
Se formos induzidos a dar “tratamento” a pessoas – tratá-las dos nervos, de alguma causa mental de doença física, de ressentimento, ódio, ciúme ou raiva, ou se formos tratá-las de câncer ou tuberculose – não estaremos sendo praticistas de cura espiritual: estaremos praticando medicina, por tratarmos de efeitos, sejam eles pecado, doença ou pobreza; e, mesmo que eliminemos um deles, dois outros efeitos surgirão em seu lugar.
Enquanto não dermos com o machado à raiz da árvore, que é o hipnotismo, não seremos libertos da consciência material ou mortal. Ao nos capacitarmos a ver através do hipnotismo, alheios a nomes de pecados, doenças ou carências, nosso paciente ou estudante irá experienciar harmonia, saúde, integridade e suficiência. Se o problema dele for com os nervos, ele se verá livre; se for de desemprego, ele se verá empregado; se for de doença, ele se sentirá saudável. Por quê? Pela habilidade do praticista em “ver através do hipnotismo” e perceber a Deus sendo o Princípio de tudo aquilo que é.
Por causa do senso mesmérico mundial, devemos regularmente trazer à consciente percepção a compreensão destes princípios revelados. Se formos negligentes com os princípios, inconscientemente estaremos aceitando os problemas da existência humana. Por outro lado, pelo consciente recordar de que Deus é o único Poder, e que inexiste poder no efeito, desmantelamos a crença ilusória em dois poderes e a atividade dela.
Muitas vezes, porém, mesmo tendo compreendido o hipnotismo atuando como sugestão ou aparência, o estudante ainda crê na existência de uma condição real a ser destruída. Nessas situações, ouvimos frases como: “Veja o que o hipnotismo está fazendo comigo!” Entretanto, o hipnotismo não é uma condição real. O hipnotismo não pode produzir água no deserto, nem cobras num vaso de flores. O hipnotismo é, em si, sem substância: sem forma, sem causa e sem efeito. Reconhecer alguma forma ou aparência de ilusão como hipnotismo, soltando-a sem lhe dar maior importância - eis a maneira correta de lidarmos com toda ilusão. Reflita sobre esta ideia de o hipnotismo ser a substância de cada forma do universo material e mortal que lhe está aparecendo. Ao ver pecado, doença, falta e limitação, lembre-se: aquilo é hipnotismo sendo-lhe apresentado sob aquele formato de mal. Mas, também ao ver as maravilhas ao seu redor, montanhas, oceanos, o sol radiante, lembre-se: estas, igualmente, são formas de hipnotismo, mas aparecendo, dessa vez, no formato de bem.
Isto não significa que deixaremos de desfrutar os bens da vida humana; antes, nós os desfrutaremos pelo que eles são – não como algo real em si ou de si mesmos, isto é, por detrás de todo bem está o Algo espiritual que deve, portanto, ser espiritualmente discernido. Nós desfrutamos as formas do bem reconhecendo-as como temporárias, não como algo a ser estocado, algo a ser enterrado em cofres, mas como algo a ser usufruído; e então, dia a dia iremos prosseguindo, deixando que o “maná” nos caia novamente.
Frente aos aspectos negativos do hipnotismo, isto é, as formas de pecado, doença, falta e limitação, o ponto mais importante a ser lembrado é o seguinte: não devemos ser iludidos no sentido de tentar reformar o mal ou as pessoas pecaminosas. Pelo contrário, devemos reconhecer imediatamente: “Oh, não! Isto é o hipnotismo, aparecendo em mais uma forma, hipnotismo que, em si e de si mesmo, não possui substância, lei, causa ou efeito de qualquer forma de realidade”.
Não faça da crença uma realidade, pensando sobre ela; não lute como se ela fosse uma realidade. Lembre-se: aquilo é ilusão. Não se trata de uma crença sua, mas da aceitação coletiva de um mito. Assim, não lute contra; não o enfrente. Sente-se tranqüilamente e volte seu pensamento ao Amor Divino. Perceba que este Espírito do Amor Divino está agora atendendo a cada necessidade humana. Sempre que dispuser de alguns minutos, volte-se interiormente ao Cristo, o divino ideal, e sinta Sua proximidade.
Como pode haver um Deus infinito, bom, e uma doença? Tudo é feito “à imagem e semelhança de Deus”; assim, mesmo quando você olha para o que o mundo chama doença, não a está olhando mais do que estaria olhando para a água no deserto: você está vendo uma imagem, uma miragem, uma ilusão, uma aparência que não tem poder. É nessa percepção que a cura se realiza — não a negando, desviando-se dela ou tentando se elevar acima dela, mas olhando-a bem e dizendo:
“Deus fez tudo que foi feito e tudo que Deus fez é bom. Alguma coisa que Deus não fez, não foi feita. Assim, quem quer que você seja, não tem poder”.
Não pense em ilusão, pecado, doença ou outra desarmonia qualquer: apenas preencha seu pensamento com a Presença de Deus; isso fará com que a ilusão “se dissolva”.
Esta prática é que o torna um praticista de cura espiritual.
Fonte: http://busca-espiritual.blogspot.com/2011/08/o-hipnotismo-e-substancia-de-toda.html
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Relaxando corpo e mente para atingir o 'eu'
Corpo e mente relaxam em três estágios
por Emilce Shrividya StarlingO que nos impede de sentir o Ser interior, nossa própria luz?
O maior obstáculo é a identificação com a mente, o incessante manancial de pensamentos.
A mente nos faz pensar sem parar e, esse ruído interno nos impede de conectar com a tranqüilidade interior que está inerente ao Ser divino em nós.
Com essa identificação com a mente criamos camadas de julgamentos, críticas, conceitos, limitações, que são como véus nos impedindo de ver nossa verdadeira natureza de filhos de Deus. Isso cria uma ilusão de separação entre eu e o Ser interior gerando insegurança e medos.
Não descobrimos a alegria interior porque nossa mente está cheia de pensamentos e inquieta. Enquanto não silenciarmos essa turbulência de pensamentos, vivemos manipulados pelo ego negativo.
Para conseguir uma mudança interior e purificar a mente negativa é preciso coragem, determinação, vontade ativa e paciência.
Temos que dissolver antigos padrões de pensamentos, condicionamentos errôneos, repressões que nos foram impostos pela sociedade, pela cultura, pela educação.
Para que essa transformação pessoa aconteça, é necessário querer parar de sofrer e parar de repetir os mesmos padrões de comportamento.
Muitas pessoas ficam frustradas e com raiva por não alcançarem seus objetivos. Porém, não fazem nada para mudar. Continuam pensando e agindo da mesma maneira. E assim, só podem colher os mesmos resultados.
Enquanto nos identificarmos com nosso ego negativo, que é nosso falso “eu interior”, sentiremos infelicidade e medos. Somos escravizados pela mente negativa que gera sofrimento, ansiedade e insegurança.
Para você transformar-se para melhor, é importante ler livros e textos de auto-ajuda, assistir palestras, mas não adianta apenas o conhecimento intelectual, você precisa da vivência, precisa conquistar a mente calma e silenciosa.
Com a prática do relaxamento, o corpo e a mente registram esses estados profundos de consciência. E, ao alimentar essas práticas de apaziguamento, você vai dissolvendo a ansiedade, vai diminuindo o estresse, os medos, a irritação e os estados deprimidos.
Antes de descobrirmos nossa verdadeira essência, nosso Ser interior, nós somos carentes e tristes. Achamos que somos indignos, culpados e que não merecemos a felicidade. Não sabemos que temos dentro de nós uma jóia tão preciosa como um brilhante.
Muitos buscam, fora deles mesmos, migalhas de amor e prazer. Eles se iludem no mundo sensório e, não sabem que têm um tesouro escondido dentro de si mesmos.
Acalmando o corpo e silenciando a mente, podemos ter contato com nossa grandeza e beleza de filhos de Deus. Compreendemos que não somos pecadores, somos almas aprendendo e evoluindo. Somos dignos, merecedores e sublimes porque Deus habita em nosso interior.
Podemos sentir o que diz o téologo francês Teillard de Chardin (1881-1955): “Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual... Somos seres espirituais passando por uma experiência humana”.
Achamos que somos nosso corpo, nossas emoções, pensamentos e sentimentos. Antes de se aprofundar em níveis muitos calmos e profundos, não temos essa vivência de que somos um espírito habitando um corpo.
Primeiro estágio
Geralmente depois de quinze minutos, acontece o relaxamento fisiológico. Mesmo que ainda venham muitos pensamentos, as ondas cerebrais e a respiração desaceleram produzindo bem-estar.
Segundo estágio
Quando corpo e mente se acalmam o verdadeiro relaxamento começa. Você pode ouvir os sons, mas eles não lhe perturbam. A mente já não se envolve com os pensamentos e tudo parece flutuar. A mente fica muito mais tranqüila e relaxa sua identificação com o corpo podendo assim desconectar do rodopio constante de pensamentos. Ela fica como que assistindo o corpo relaxar
Estado de Nidra
Terceiro estágio
O terceiro estágio acontece quando a mente relaxa completamente. É o estado de Nidra, palavra em sânscrito que significa sono acordado. As ondas cerebrais diminuem à sua freqüência mais baixa e você se sente como que desconectado do mundo exterior por alguns instantes. Entrar nesse estado é um presente que você dá a você mesmo. Experimenta serenidade e paz de espírito.
Você já imaginou como poderia ser mais tranqüilo se praticasse todos os dias 15 minutos de relaxamento, aprofundando-se pelo menos até o segundo estágio?
Para se libertar da falsa identificação com a mente e com o corpo é muito importante a vivência pessoal. Silencie sua mente e aquiete seu corpo através do relaxamento, da prática das posturas da hatha yoga, da meditação e descubra assim seu valor inestimável como filho da Luz. Fique em paz!
domingo, 25 de setembro de 2011
Mente vazia, mente tranquila
Alguns dizem que é preciso esvaziar a mente. Eu pergunto: como esvaziar o que já está vazio?
Há uma história Zen muito interessante. Certo dia um jovem aspirante pediu ao Mestre Zen que aquietasse sua mente. O Mestre disse:
- “Traga sua mente aqui, entregue-a a mim e eu a aquietarei.”
O jovem saiu procurando pela mente. Onde estaria? Seria pensamentos, memórias? Seria silëncios e quietude? Seria sonhos e pesadelos? Seria feita de palavras, conceitos? Seria apenas a massa encefálica, a matéria? O jovem pensava e não pensava. Cada vez que acreditava ter apanhado a mente, percebia que ela fugia, que já estava em outro pensamento, em outra idéia. Que o próprio conceito se desfazia. Cansado, voltou a procurar o Mestre e disse:
- “Senhor, é impossível apanhar a mente.”
O Mestre disse com alegria:
- “Pois então, já está aquietada.”
O jovem se reverenciou em profunda gratidão, pois pela primeira vez compreendia que a mente não é algo fixo e constante, mas flui com o fluir da vida, sem que possa jamais se fixar quer em inquietude ou em silêncio, quer em alegria ou tristeza, quer em iluminação ou delusão.
Outra história do século VII na China foi a seguinte: o abade de um grande mosteiro pediu a seus monges que fizessem um poema no qual expressassem sua compreensão dos ensinamentos de Buda. O Chefe dos Monges, muito querido e respeitado pelos seus mais de mil companheiros, escreveu solenemente:
“O corpo é a árvore Bodhi. A mente é como um espelho brilhante. Cuide para mante-la sempre limpa. Não permitindo que o pó se assente”
Um jovem semi-alfabetizado, que ajudava separando a palha do arroz viu o poema na parede, pediu que alguém o lessse e exclamou:
- “Não é isso”
E pediu a um monge letrado que escrevesse seu poema:
“O corpo não é a árvore Bodhi. A mente não é como um espelho brilhante. Se não há nada desde o princípio. Onde o pó se assenta?”
Este segundo poema reflete a essência dos ensinamentos do Sexto Ancestral da China, o Venerável Mestre Hui-neng e do Zen.
A prática da meditação do Zazen não é para polir o espírito, não é para limpar a mente, não é para esvaziar nada. É tornar-se uno com nossa essência verdadeira, com aquele Eu imenso que contem todos os sentimentos, emoções, percepções, formações mentais, consciência e a forma física.
Retornar à verdade e ao caminho é retornar à vida. Assim falamos em renascer. Deixar morrer idéias abstratas e fantasiosas sobre estar separado do tudo e dos outros e perceber a sabedoria suprema presente em todos os seres, vivenciá-la, tornar-se uno com todos os Budas e Ancestrais do Darma.
Basta perceber que nada é fixo, nada permanente – isto é o vazio. A mente vazia é aberta e flexível. Chora e ri. Pensa e não pensa. Não precisa ser esvaziada – já é vazia. Sendo vazia é clara e iluminada, em constante atividade e transformação.
Apenas escolha com o que alimentá-la. Você mesma(o) é o programa e o programador, o computador e seus acessórios. Cuide-se bem.
Doshin, o mestre zen considerado o Quarto Ancestral da China, disse:
“O corpo não é a árvore Bodhi. A mente não é como um espelho brilhante. Se não há nada desde o princípio. Onde o pó se assenta?”
Este segundo poema reflete a essência dos ensinamentos do Sexto Ancestral da China, o Venerável Mestre Hui-neng e do Zen.
A prática da meditação do Zazen não é para polir o espírito, não é para limpar a mente, não é para esvaziar nada. É tornar-se uno com nossa essência verdadeira, com aquele Eu imenso que contem todos os sentimentos, emoções, percepções, formações mentais, consciência e a forma física.
Retornar à verdade e ao caminho é retornar à vida. Assim falamos em renascer. Deixar morrer idéias abstratas e fantasiosas sobre estar separado do tudo e dos outros e perceber a sabedoria suprema presente em todos os seres, vivenciá-la, tornar-se uno com todos os Budas e Ancestrais do Darma.
Basta perceber que nada é fixo, nada permanente – isto é o vazio. A mente vazia é aberta e flexível. Chora e ri. Pensa e não pensa. Não precisa ser esvaziada – já é vazia. Sendo vazia é clara e iluminada, em constante atividade e transformação.
Apenas escolha com o que alimentá-la. Você mesma(o) é o programa e o programador, o computador e seus acessórios. Cuide-se bem.
Doshin, o mestre zen considerado o Quarto Ancestral da China, disse:
“Todos os ensinamentos de Buda estão centrados na Mente, de onde incomensuráveis tesouros surgem. Todas as faculdades sobrenaturais e suas transformações reveladas na disciplina, meditação e sabedoria são suficientemente contidas em sua própria mente e nunca saem dela. Todos os obstáculos em obter-se bodhi surgem das paixões que geram carma e são originalmente não-existentes. Cada causa e cada efeito é apenas um sonho. Não há mundo triplo a abandonar nem nada a ser procurado. A realidade interna e a aparência externa do ser humano e das mil coisas são idênticas. O Grande Caminho é ilimitado e transcende a forma. Livre de pensamento e de ansiedade. Agora você entendeu o ensinamento de Buda. Não há nada faltando em você e você não é diferente de Buda. Não há outra maneira de obter o estado de Buda além de permitir sua mente ser livre em si mesma. Não contemple nem tente purificar sua mente. Deixe que não haja apego nem aversão, ansiedade nem medo. Esteja completamente aberta e absolutamente livre de todas as condições. Esteja livre para ir em qualquer direção que queira. Não aja para fazer o bem, nem procure o mal. Quer ande ou fique, sente ou deite, e seja o que for que aconteça a você, tudo são as maravilhosas atividades do Grande Iluminado. Tudo é alegria, livre de ansiedade – isto é chamado Buda.”
É preciso entender que estamos falando do ponto de vista do absoluto, de quem percebeu e se tornou o próprio corpo de Buda, que são em si os Preceitos, a Disciplina, a Meditaçao e a Sabedoria. Alguns podem interpretar erroneamente que fazer qualquer coisa é ação iluminada. Só se é Buda quando há a verdadeira compreensão do Caminho, que é tornar-se o Caminho de Sabedoria e Compaixão.
Não é ser bonzinho, nem querer ser mau. É tornar-se o próprio Bem.
Mente vazia e livre, clara e ativa em tranqüilidade, tranqüila em atividade.
É preciso entender que estamos falando do ponto de vista do absoluto, de quem percebeu e se tornou o próprio corpo de Buda, que são em si os Preceitos, a Disciplina, a Meditaçao e a Sabedoria. Alguns podem interpretar erroneamente que fazer qualquer coisa é ação iluminada. Só se é Buda quando há a verdadeira compreensão do Caminho, que é tornar-se o Caminho de Sabedoria e Compaixão.
Não é ser bonzinho, nem querer ser mau. É tornar-se o próprio Bem.
Mente vazia e livre, clara e ativa em tranqüilidade, tranqüila em atividade.
Mãos em prece.
Possam todos os seres se beneficiar.
Fonte: Monja Coen
http://busca-espiritual.blogspot.com/2011/08/mente-vazia-mente-tranquila.html
sábado, 17 de setembro de 2011
O Desapego e a Entrega
O que quer dizer entregar-se? Uma das frases que aprendemos para progredir espiritualmente é: "Entregue-se nas mãos de Deus."' Muitas mulheres têm grande dificuldade com essa entrega.
"Não é que eu não acredite em Deus. É que tenho medo de entregar-me nas mãos de Deus e Deus fazer do jeito'errado', na hora 'errada', com consequências 'erradas'." Esse é o nosso medo. Por isso, precisamos controlar as pessoas e os fatos de nossas vidas para garantir que eles funcionem do 'jeito certo' - o nosso jeito.
Quando nos entregamos, desafiamos as crenças e medos que motivam nosso desejo de manter o controle. Entregar-se é uma forma consciente de enviar uma mensagem para o universo: "Não tenho necessidades ou desejos que não sejam atendidos. Não sou eu quem controla. É o universo que está no controle, e isso é bom para mim." Pensando assim, você sente uma alegria, uma paz, um bem-estar total. Você fez tudo o que podia e depois entregou-se, entregou o seu desejo ao universo, sabendo que ele responderá com o que for melhor para você. Quando você se entrega, cria a noção de que não precisa lutar ou sofrer. Entregar-se dá à sua mente a oportunidade de relaxar e desapegar-se.
Em geral, nossas vontades são compulsivas e impulsivas. O mundo nos bombardeia constantemente com mensagens sobre o que devíamos ter ou fazer, e o que é preciso para levar uma vida rica e gratificante. Nossos sentidos são permanentemente estimulados pelas visões e sons do mundo externo. Como reação ao que vemos e ouvimos, passamos a acreditar que precisamos de uma série de coisas. Precisamos de um carro. Precisamos de uma televisão em cada quarto. Precisamos de um microondas. Precisamos de um bar. Esse bombardeio nos faz sentir que, se não temos determinadas coisas, há algo "errado" conosco. Tememos não possuir as coisas que, segundo acreditamos, dão sentido à vida. Assim, nossa intenção não é satisfazer nossas necessidades mais essenciais, mas satisfazer a cobiça dos sentidos estimulada pelo que a sociedade nos impõe.
Entregar-se ajuda a curar o medo de querer e não ter. Quando nos entregamos, passamos a desejar aquilo que Deus quer para nós. Quando nos entregamos, substituímos o medo e o controle pela alegria e a paz. Começamos a desejar coisas que vão nos dar alegria, paz e bem-estar profundos e nos tornamos cada vez mais capazes de abandonar idéias, hábitos, pessoas e situações que criam estresse, desequilíbrio, desarmonia e medo. Se você consegue entregar-se e desapegar-se, permite que Deus dê o que você precisa.
Quando você guarda um segredo, desapegar-se ajuda a desarmar as ilusões que você vinculou a ele. Desapegue-se da experiência que ficou escondida. Desapegue-se do que pensa sobre ela. Desapegue-se do que os outros vão pensar, se souberem. Desapegue-se da dor, da vergonha, da culpa, da raiva e, claro, do medo. Quando se desapegar e se entregar, peça ao seu espírito, a Deus para revelarem a você o sentido daquela experiência. Peça uma palavra, uma frase, uma inspiração que você possa usar para encontrar paz na experiência. Por pior que você considere a experiência que viveu, ela contém uma lição. Quando você se desapega do medo ligado à experiência, a lição é revelada. Quando você compreende a lição, encontra a paz.
Uma vez, passei por um grave problema financeiro que me fez duvidar de mim mesma e da qualidade do trabalho que tinha feito. Sentia medo de estar errada. Não podia acreditar que, com dois livros vendendo muito bem, eu não conseguisse pagar o aluguel. O telefone tinha sido desligado e eu não podia comprar papel-alumínio parar forrar as assadeiras. Mas continuava aparecendo em público e rezando para que me oferecessem um almoço, pois não tinha comida em casa. Foi uma experiência muito humilhanete à qual sobrevivi aprendendo a desapegar-me.
A primeira coisa de que você deve desapegar-se quando é uma pessoa conhecida mas sem dinheiro é do seu ego. Você tem que decidir se vive a verdade ou se vive o que deseja que os outros pensem a seu respeito. Nós, mulheres, somos educadas para acreditar que nosso valor depende do que temos. Se temos dinheiro, nos sentimos valorizadas e dignas. Usamos o dinheiro para comprar coisas que confirmem tal conceito. Nossas roupas, carros, jóias e bobagens não costumam ter nada a ver com o que realmente queremos e precisamos. Eles apenas ajudam a fazer com que os outros pensem de nós o que queremos. À medida que nossa coleção de "coisas" aumenta, ouvimos elogios e comentários sobre como estamos bem. Mesmo quando não estamos tão bem, possuir coisas nos dá a sensação de estarmos melhor. Sentimo-nos valorizadas.
Quando uma mulher tem problemas de dinheiro, ela de certa forma interpreta essa falta como: "Não estou fazendo a coisa direito. Acho que estou fracassando." Não queremos que os outros saibam da nossa situação porque temos horror a críticas. Deixa-mos a barriga roncar de fome, em vez de pedir para almoçar. Fingimos que estamos doentes e ficamos em casa, em vez de dizer que não temos dinheiro para o ônibus. Não queremos que os outros pensem ou saibam que estamos precisando de alguma coisa, então sofremos em silêncio, pensando: "Droga, onde vou arrumar dinheiro?" Não percebemos que a crítica que tentamos evitar tão desesperadamente nasce e cresce dentro de nossas próprias cabeças. As coisas que achamos que os outros vão pensar ou dizer a nosso respeito são as que pensamos e dizemos para nós mesmas.
Afundada na falta de dinheiro, eu me criticava pela coisas que tinha feito e comprado quando tinha dinheiro. "Gastei demais! Não precisava disso agora!" Além de estar sofrendo por não ter dinheiro, eu estava me castigando e, como sempre, prometendo tomar mais cuidado da próxima vez. O medo de estar errada aumenta as auto-acusações. Você se sente imprestável, incapaz de satisfazer até seu menor desejo. Durante toda a experiência, você procura esconder ao máximo dos outros o que está passando. Eu me encolhia de medo ao pensar na pressão da opnião das pessoas. De repente, tive um estalo. Esqueça o que eles acham! O que é que você acha?
Percebi que tinha esquecido quem eu era. Estava tão preocupada com o que o mundo iria pensar de mim que perdi contato com o meu "eu". Com ou sem dinheiro, sou filha de Deus. Meu valor não está no dinheiro que tenho! Estou temporariamente falida, mas continuo com todos os talentos, dons e capacidades com que nasci. Minha vida faz sentido. Eu tinha que desapegar-me da nessecidade de ser valorizada pelos outros! Tinha que encontrar valor em mim. Não era fácil. Era preciso abandonar os valores que me ensinaram, mudar minha ótica, me entregar para aprender a lição. No meu caso, eram várias lições.
Minha primeira lição era paz. O que eu precisava fazer para ficar em paz com a situação? Desapegar-me e me entregar. Para encontrar a paz, eu tinha de parar de me preocupar com o que os outros achavam de mim. Lição seguinte: Confiar. Será que eu confiava mesmo que Deus iria me proteger e cuidar de mim? Se confiava, tinha que perder o medo e a preocupação. Precisava confiar que, no tempo divino, meu aluguel seria pago. Que todos os dias eu teria o que comer. Tinha de confiar que o forno aguentaria alguns dias sem papel-alumínio nas assadeiras. Eu estava fazendo o possível, Deus traria o resto. Outra lição: Fé. Eu sabia que meus livros estavam vendendo bem e que meus dois editores iriam me pagar os direitos autorais. Sabia que tinha feito um bom trabalho e que ele valia a pena. Sabia também que não podia ter fé se não tivesse paciência. Eu queria o dinheiro já. Queria na hora em que precisava. Mas sabia que não é assim que a vida funciona. Tudo tem sua hora.
Desapegar-se e entregar-se. Para aceitar as lições, tinha que me desapegar de cada pensamento , de cada emoção ligada ao meu medo de não ter dinheiro. Tinha que me desapegar da minha crença sobre o que era segurança financeira. Quando um pensamento ou sentimento surgia para me maltratar eu dizia, o mais alto possível: "Eu me desapego e me entrego". Um vez repeti essa frase inúmeras vezes durante vinte e quatro horas e as portas se abriram. Recebi um cartão de crédito pelo correio. Com ele, pude alugar um carro e ir a qualquer restaurante que quisesse. Comprei o papel-alumínio para o fogão. Encontrei um estado de paz. Em paz, parei, olhei minha vida e entendi que a lição final e mais importante era: nunca, jamais se deixe enganar pelo que as coisas parecem ser na superfície.
Desapegar-se e entregar-se exige confiança. Exige paciência. Exige obediência. O prêmio é aprender a agir sem medo em qualquer situação, sabendo que você vai ter o que precisa e ser protegida. Durante seis dias pratiquei desapegar-me e entregar-me. Você deve concentrar a sua mente para não querer nada, não pedir nada, não ter medo de perder nada. Concentre sua mente na alegria. Recolha alegria em todos os momentos, em todas as situações, em todas as pessoas, porque ela sempre existe. Concentre sua mente na paz, lembrando que aquilo em que você se concentrar vai aumentar. Com uma mente concentrada em desapegar-se e entregar-se, você diminui sua necessidade das coisas e das pessoas, você perde o medo e desenvolve a paciência, a confiança e fé na ordem divina do universo.
Extraído do livro: Sei que vou sair dessa - Iyanla Vanzant
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
O problema deste mundo, é que neste mundo não tem problema
Logo que conheci os princípios da Verdade, um amigo que passava por dificuldades financeiras pedia sempre que eu fosse à casa dele explicar as “leis de suprimento”. Estava com meses de aluguel atrasado e com um semblante de preocupação constante. Eu explicava que as dificuldades vistas eram nuvens na mente, que encobriam as coisas todas já resolvidas neste próprio Universo em que estamos, o qual não é matéria, e sim o Reino de Deus. Eu costumava falar às pessoas: “O problema deste mundo, é que este mundo não tem problema! Por causa disso, a maioria vive criando-os!” Era minha forma de despertar as pessoas para a Realidade divina, aqui presente, e mostrar a elas que “seus problemas” eram puras crenças falsas da mente humana.
Este amigo, com dívidas de aluguel atrasado de sua casa simples, após muitas explicações sobre a Verdade, sobre a presença da manifestação da perfeição permanente, e das leis mentais que as tornam visíveis, em certo momento repentinamente disse-me: “Você quer dizer que, se eu praticar estes ensinamentos, não só pagarei minhas contas atrasadas de aluguel como, também, se quiser poderei comprar a mansão aqui do lado? Eu disse a ele: “Se for este o seu desejo, as leis mentais trabalharão nesta direção, se você usá-las corretamente!” E ele se decidiu por realizar este seu desejo. Meditou assiduamente para reconhecer a perfeição do Universo perfeito e completo de Deus como já presente, apesar de invisível para a mente humana, mentalizou que os recursos para a solução de seus problemas financeiros já estavam à sua disposição neste Reino da Verdade, e persistiu acreditando nisso até ver os quadros mentais se alterando, e suas crenças em carência mudando para as crenças de plenitude. Novas ideias lhe foram surgindo, novas oportunidades lhe foram aparecendo, e ele pagou as antigas contas atrasadas e continuou com suas meditações e mentalizações até comprar a mansão do lado. Havia ficado gravado na mente dele a minha frase: “O problema deste mundo, é que este mundo não tem problema”.
Ficando entusiasmado com os resultados e a veracidade dos princípios espirituais e das leis mentais, ele passou também a ensiná-los às pessoas de seus relacionamentos. Um de seus amigos, sempre ouvindo-o repetir minha frase, quando o visitava e falava de alguma dificuldade, ao se despedir, gritava de dentro do seu carro para ele: “Este mundo não tem problema! Que maravilha!” Mas falava isso em tom de deboche, como se achasse um absurdo alguém acreditar em frases desse tipo!
Tempos depois, o mesmo amigo voltou a visitá-lo, bastante humilde, para contar o que lhe tinha acontecido. Havia ido à praia e, enquanto estava boiando ns águas do mar, sem que notasse, acabou adormecendo. Quando acordou, levou tremendo susto: viu as pessoas bem distantes, na praia, enquanto ele estava em pleno alto mar! Desesperado, começou a dar braçadas para nadar e retornar, mas vinham novas ondas e o levavam mais longe ainda da praia. Nestes momentos de pavor e desespero, lembrou-se da frase: “O problema deste mundo, é que este mundo não tem problema!” Esta lembrança lhe veio com total confiança, pois, não lhe restava outra alternativa, senão acreditar! E foi quando uma forte onda “apareceu” e o levou de volta à praia.
Sua visita foi para contar este fato e, ao mesmo tempo, pedir desculpas pela forma com que os ensinamentos haviam sido por ele recebidos!
De fato, aqui e agora “em Deus vivemos, nos movemos e existimos”. E, em Deus, não há problemas! Quando ele se viu obrigado a “mudar a mente”, do problema para a inexistência dele, o “problema”, que era unicamente uma miragem ou ilusão, perdeu sua sustentação e voltou ao “nada” originário.
Muita gente passa a vida toda lendo e estudando estes ensinamentos, mas sem praticá-los, por não terem sido postos numa “situação de emergência” como a citada. Mas não precisamos de “emergências” para desprezarmos veementemente as “sugestões ilusórias” de problemas e imperfeições! Se nos resignarmos, se aceitarmos as limitações todas, mesmo estudando que são todas falsas, os estudos serão pura perda de tempo! Este mundo, corretamente discernido, é o REINO DE DEUS! Por isso, o “problema deste mundo”, de fato, é que “este mundo não tem problema”. Unicamente uma ILUSÃO se faz passar por qualquer deles!
Texto de Dárcio Dezolt
Fonte: http://busca-espiritual.blogspot.com/2011/08/o-problema-deste-mundo-e-que-este-mundo.html
domingo, 11 de setembro de 2011
Verdade absoluta, prática absoluta
Estudar a Verdade Absoluta sem a prática absoluta dos seus princípios seria o mesmo, por exemplo, que estudar na Matemática que duas vezes dois são quatro e continuar achando que outro resultado, que não o quatro, pudesse existir para ser o resultado dessa conta. Os erros poderão ser seguidamente sugeridos! Alguém até poderia vir e lhe dizer: “Duas vezes dois são oito!” Você se abalaria? Acreditaria? Ficaria desesperado para fazer com que o erro desaparecesse? Ou contemplaria serenamente a Verdade, discernindo que: “Esse oito é um erro; o quatro é verdade permanente!”?
DEUS É TUDO!
“Ao lado de MIM, Perfeição infinita absoluta, NADA EXISTE!”
Esta é a Verdade Absoluta! Qual é o seu papel, diante deste princípio? É permanecer na “prática absoluta”, ou seja, diante de quaisquer sugestões mentais discordantes da Verdade, ver em todas elas o “oito” sendo-lhe sugerido como possível resultado para a conta “duas vezes dois”. Com a mesma segurança com que você admitiria o “quatro”, você irá admitir que "ao lado de MIM, perfeição absoluta, NADA EXISTE!" A Verdade Absoluta requer “prática absoluta”. Portanto, grave bem o princípio a ser posto em prática, pois, por dominá-lo, você ficará imune às imagens hipnóticas puramente ilusórias que a suposta mente humana capta e lhe apresenta como fatos verídicos. Não são! DEUS É TUDO!
"Eu sei que tudo quanto Deus faz durará ETERNAMENTE; nada se lhe deve acrescentar e nada se lhe deve tirar. E isto faz Deus para que haja temor diante dele." (Eclesiastes 3:14)
"Eu sei que tudo quanto Deus faz durará ETERNAMENTE; nada se lhe deve acrescentar e nada se lhe deve tirar. E isto faz Deus para que haja temor diante dele." (Eclesiastes 3:14)
Texto Dárcio Dezolt
Fonte: http://busca-espiritual.blogspot.com/2011/07/verdade-absoluta-pratica-absoluta.html
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
PARAR
És
tu que atrais tudo. Cada evento, cada momento. Tudo o que te acontece é
provocado pela energia que tu emanas. Às vezes de forma consciente,
outras vezes inconsciente, mas todas as tuas atitudes, pensamentos,
ações, reações, todo e qualquer momento teu está impregnado de uma
energia. E essa energia te sai pelos poros. Pelos chakras, pelos olhos.
Cada intenção tua tem uma energia. Cada instante
teu contido emana uma força. A tua vida, tudo o que te acontece até ao
mais ínfimo pormenor, tudo é apenas a resposta a essa energia tão
pessoal e única que estás a enviar para o Universo. Se um dia parasses
tudo... Parasses de agir, de reagir, de pensar, de racionalizar, de
julgar, se um dia parasses tudo na tua vida... e ficasses simplesmente,
assim quieta, a sentir. Nesse dia iriam deixar de acontecer
aquelas coisas que te têm perturbado nos últimos anos. Nesse dia, em que
pararias de emanar energia conscientemente, iriam apenas ficar os
acontecimentos que respondem à tua energia inconsciente. Essa energia
inconsciente, a que emanas sem estar a fazer nada, é a mais pura memória
de vidas passadas. Essa energia apenas traz acontecimentos que tens
mesmo de vivenciar para te libertares da emoção que eles provocam.
E
depois de parares de emanar energia consciente e de limpares a
inconsciente? Não sobraria mais energia para emanar. Não haveria
acontecimentos resultantes da energia emanada. Nessa altura, e só nessa
altura, irias verdadeiramente começar a viver. Só nessa altura irias ter
tranquilidade para fazer as tuas próprias escolhas sem estares
dependente de emoções instintivas e inconscientes. Esta é a mecânica da
atração. Isto é o que deves perceber se queres mudar de vida.
Fonte: O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde, de Alexandra Solnado
domingo, 4 de setembro de 2011
A resposta à oração
Toda a oração é respondida e isso é, de fato, verdadeiro. O simples
fato de alguma coisa ser pedida ao Espírito Santo assegurará uma
resposta. Entretanto, igualmente certo que nenhuma resposta dada por Ele
jamais seria uma resposta que aumentaria o medo. É possível que Sua
resposta não seja ouvida. É impossível, porém, que seja perdida. Tu já recebeste muitas respostas que não ouviste ainda. Eu te asseguro que elas estão à tua espera.
Deus tem falado por toda a eternidade. Neste mundo não há um tempo
sequer que Ele não esteja se comunicando. Ele se comunica e o que impede
você de ouvir?
O ego acredita que ele é sozinho no mundo, que
Deus está separado dele. E Deus se comunica o tempo todo, mas ele não
ouve, não acredita, não tem fé, tem medo. Todas as respostas que Deus
nos dá não pode ser para aumentar este medo. A resposta de Deus aponta a
direção da fé. É isto que mais falta ao ego, o que mais ele necessita.
Se há dificuldades em sua vida e há um pedido em oração para que elas
cessem, a resposta de Deus é fé. Não pode ser outra. Pois, se fosse
atendido o que você quer com medo, reforçaria o medo que já existe. A
experiência foi você quem criou e ela está ao seu serviço. Não para
manter você na ilusão, mas para despertar você do sono profundo,
despertar você para milagres.
A resposta para a oração é fé.
Fé para que milagres aconteçam. E quando você começar a experimentar
milagres em sua vida, a oração deixará de ser um pedido e se
transformará em eterno agradecimento.
Fonte: UCEM - Cap 9 - A ACEITAÇÃO DA EXPIAÇÃO
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