Pesquisar este blog

sábado, 21 de dezembro de 2013

O que acontece quando nossas emoções ficam guardadas no corpo?

Nunca é tarde demais para prestar atenção nas emoções não expressadas que arquivamos no corpo, que se manifestam através de dores, desconforto e tensões.

Quando olhamos para a linguagem que usamos para falar das nossas reações emocionais, normalmente existe uma sensação física associada a elas: um caroço na garganta, borboletas no estômago, falta de ar, o peso do mundo nos ombros. Isso não é mera coincidência. Essas reações viscerais são mensagens do nosso corpo.

Chamamos de "conexão entre mente e corpo". Essas reações são associadas com o uso da mente - através de pensamentos positivos - para ajudar a melhorar o estado geral do corpo, sua imunidade e provocar sensação de bem estar. Embora usar a mente para atingir o corpo seja extremamente útil e preciso, não podemos ignorar que nosso corpo pode também ser uma forma de acessar e tratar nossas emoções mais escondidas.

A maioria de nós pode se lembrar de um tempo quando expressar uma emoção era desencorajado pelos adultos que nos cercavam. Pais ainda dizem para as crianças que "sejam valentes", ou "engulam o choro". Ou ainda diminuem suas sensações de dor com o clássico "não foi nada". Nossos corpos simplesmente gravam aquilo que acontece com nossas emoções - mesmo que tenhamos sido convencidos intelectualmente a lidar com elas, ou a ignorá-las. O impacto físico e emocional de dores e sentimentos não expressados é algo que perdura. Fica marcado.

Abaixo há uma ilustração de padrões típicos de emoções guardadas no corpo, reconhecidas pelas entidades de trabalhos corporais. Cada pessoa desenvolve também seus padrões individuais, mas esses são alguns dos padrões mias comuns:



Nossos corpos sabem das coisas que nossas mentes gostariam de se livrar. Das coisas que estão esquecidas em algum nível de consciência, estão sempre presentes concretamente no corpo. A boa notícia é que nunca é tarde para acessar esses assuntos, e que os resultados de um olhar para o corpo, podem afetar tanto o plano físico como o mental e emocional.

Alguns passos que você pode dar para liberar emoções mal resolvidas:

1) Encontre uma atividade física diária que você goste. Perceba, não se trata de "faça exercício". Cuidar do corpo é importante, mas a intenção aqui é ser feliz, através do olhar para o corpo. Portanto tem que ser alguma atividade que amamos fazer. É interessante também que seja algo que acalme um pouco a mente. Muitas pessoas encontram na ioga, nas corridas e outras atividades do gênero esse componente meditativo. Pode ser simplesmente uma caminhada silenciosa de dez minutos, onde você pode prestar atenção na sua respiração e outras sensações corporais.

2) Receber algum trabalho corporal com frequencia. Massagens terapeuticas são uma das formas mais efetivas de se liberar emoções guardadas. Quando alguém trabalha nos nódulos do pescoço, onde guardamos estresse e raiva por tanto tempo, as emoções começam a vir à tona. É comum ver clientes chorando nas mesas dos massagistas. É importante somente lembrar que os profissionais de terapias corporais não são psicoterapeutas, portanto são tidos como agentes auxiliares para liberar as emoções e iniciar o processo de cura, individual de cada um, que pode necessitar em outro momento de ajuda de outros profissionais.

3) Fazer do toque parte integrante de nossos relacionamentos primários. Isso soa simples, óbvio até. Mas infelizmente podemos nos deixar levar pela cultura do "não-me-toque". Menos e menos das nossas interações diárias envolvem o toque. Na medida que apoiamos nossas estratégias de comunicação nas mídias sociais e demais tecnologias, nossos relacionamentos tem menos contato corpo a corpo do que precisamos. Encoste nas pessoas, nos braços ou ombros, quando fala com elas. Cumprimente os amigos com um abraço. Vá jogar basquete com os amigos, ao invés de assistir na TV. Quando começarmos a compreender que não somos mentes presas dentro de um corpo, e sim mente e corpo atuando em perfeita harmonia, podemos começar a curar velhas feridas de uma forma mais profunda e duradora.




segunda-feira, 11 de novembro de 2013

SINTA-SE ABENÇOADO

Passe por todas as barreiras e sinta que você é abençoado. Este é um e único passo que você deve tomar – todo resto vai acontecer.

O profundo sentido deste sentimento Eu sou abençoado, pode ajuda-lo a superar todos os obstáculos na vida. Você recebe coragem, confiança e você se abrirá para que a graça entre.

Uma vez que você perceba que você é abençoado, então:

Todas as reclamações desaparecem.
Todo resmungo desaparece.
Todas as inseguranças desaparecem.
O sentido de não se sentir amado desaparece.
O querer amor desaparece.

Se você não percebe que você é abençoado, então o sentimento de fazedor começa.

Para fazer uma diferença na sua vida, sinta que você é abençoado. Especialmente para aqueles no caminho do Conhecimento, todas as razões existem para que você se sinta abençoado.

Sinta que você é abençoado.
Este é o primeiro passo em direção ao Ser.




Fonte: Sri Sri Ravi Shankar

sábado, 2 de novembro de 2013

O começo do autoconhecimento



Conhecer-se a si mesmo é observar o seu comportamento, as suas palavras, o que você faz em seus relacionamentos diários; isso é tudo. Comece com isso e verá quão extraordinariamente difícil é ter consciência, apenas observar o seu tipo de comportamento, as palavras que usa com o seu empregado, o seu chefe, a atitude que tem em relação às pessoas, às ideias e às coisas. Apenas observe seus pensamentos, seus motivos, no espelho das relações, e verá que, no momento em que observa, você quer corrigir; você diz: “Isto é bom, isto é ruim, tenho de fazer isto e não aquilo.” Ao ver-se no espelho do relacionamento, sua abordagem é de condenação ou de justificação; portanto, você distorce aquilo que vê. Ao passo que, se você simplesmente observar naquele espelho a sua atitude em relação às pessoas, às ideias e às coisas, se você vir somente o fato, sem julgamento, sem condenação ou aceitação, então descobrirá que a própria percepção tem sua própria ação. Esse é o começo do autoconhecimento.

(Krishnamurti)

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Como o ego esconde de nós a verdade?


O ego tenta convencer-se de que vivemos em um mundo onde a ‘causa’ de tudo o que acontece está localizada fora de nós. Nossas experiências, portanto, seriam apenas ‘efeitos’. Nossa vida nada mais seria do que uma série de respostas a acontecimentos exteriores, como se não tivéssemos nenhum poder de escolha. Para nos persuadirmos de que a vida é realmente assim, precisaríamos apagar todas as evidências de que o mundo que vemos é determinado pelo nosso próprio sistema de crença e pelos pensamentos em nossa mente. Esse modo de pensar só poderá subsistir enquanto nos mantivermos apegados à ideia de que nada temos que ver com o fato de criar o mundo que vivenciamos. Insistimos na crença de que somos apenas um corpo, destinado a estar na Terra durante um breve período de tempo e depois morrer; insistimos na crença de que a morte é o fim da vida.
Quando vivemos de acordo com esse sistema de crenças baseado no medo, é frequente nos sentirmos vítimas e buscarmos constantemente alguém a quem identificar como sendo o nosso inimigo. Esse sistema de crença parece estar nos dizendo que sempre haverá guerras, que o passado sempre irá predizer o futuro, que não podemos confiar no amor e que os outros, e até mesmo nós, fizemos coisas imperdoáveis. Esse sistema de crenças pretende fazer com que nos agarremos à ideia de que culpa e punição são coisas valiosas – o que não é verdade.
É da maior importância respeitar o poder dos nossos pensamentos. Afinal de contas, são eles que criam o nosso comportamento e que determinam a nossa maneira de ver o mundo e reagir a ele. De acordo com o sistema mental baseado no medo, não há problema se tivermos pensamentos agressivos, uma vez que só as ações agressivas causam dano às outras pessoas.
Uma outra maneira de olhar o mundo é acreditar que os nossos pensamentos podem ser tão prejudiciais quanto as nossas ações. O mundo que vemos começa a mudar quando abandonamos todos os nossos pensamentos agressivos e os substituímos por pensamentos amorosos.
Texto de Gerald Jampolsky

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Não há nada de errado com você



O medo de haver alguma coisa errada conosco é nosso maior obstáculo à alegria. Na verdade, não existe outro obstáculo.
Quando você decide que tem alguma coisa errada em você, algo ruim, alguma carência ou insuficiência, sua vida reflete essa crença. Diante disso, você tem a impressão de que os outros o rejeitam, que o mundo se fecha para você, que o destino é malvado, que a vida está contra você, que os céus o estão punindo. Na verdade, é você que está se condenando e sabotando aquilo que é bom. Assim, tudo precisa de esforço, os sucessos são muito árduos, a felicidade é breve, o amor sempre dá errado e não há paz.
Não há nada de errado com você. Certamente que sua percepção pode estar com problemas. E seu raciocínio pode estar falho. E você pode tomar decisões inconvenientes. Por exemplo, você pode decidir que verá defeitos que ninguém vê em você. Você pode tentar convencer o mundo de que não é digno de amor. Dê a essas ideias estranhas todo o poder, se quiser, mas quem você é – seu Eu incondicionado – permanecerá íntegro, digno e são.
A verdadeira psicoterapia é o processo de modificar seu modo de se ver. A mudança acontece sempre que você pratica a auto-aceitação incondicional, sempre que você se dá um tempo. A mudança acontece sempre que você opta pela bondade no lugar do julgamento, pelo perdão em vez da autoagressão, pelo riso e não pela condenação. A vida sempre melhora quando você se trata melhor.
O ato final (e único) da cura consiste em aceitar que não há nada de errado com você. Experimente fazer este exercício hoje, Insista em procurar o que há de bom em todas as pessoas que você encontrar. Veja a luz em seus olhos, em seu rosto, em seu sorriso e em sua presença. Faça uma reverência mental para a luz presente em todas as pessoas com quem você encontrar hoje. Acima de tudo, não diga a ninguém que há alguma coisa errada com elas. Quando você lança essa luz sobre os outros, a fortalece em seu interior.
Texto de Robert Holden

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O presente precioso chamado “não”

Texto de Alex Possato


A vida diz muitos “nãos”. E levamos muitos baques. Somos confrontados o tempo todo com planos que não dão certo: são os filhos que aprontam. Os parceiros que não fazem o que gostaríamos. Os planos profissionais que emperram. Os investimentos onde perdemos dinheiro. Os trabalhos que não aparecem. Pessoas que nos criticam, nos condenam, nos acusam. Outros que não agradecem. O corpo que adoece. Entes queridos que morrem. Outros que vão embora.
E é muito frustrante lidar com situações assim. Damos realmente o melhor que podemos, vamos até o nosso limite, caímos, tentamos novamente, mas parece que o mundo não está a favor. Nada funciona. Em algum momento, você pode se perguntar: o que está errado? Onde estou agindo de forma incorreta? Será que não vai dar certo nunca?
O universo está falando com você
Tudo o que acontece é uma lei de causa e efeito. Algo que acontece na minha vida, de alguma forma é uma resposta a uma energia interna, alguma emoção inconsciente que está em mim. E vou ser sincero: acontece muita coisa que me desagrada. E meu trabalho é observar o aprendizado das coisas que acontecem, para que, em algum momento, elas não se repitam.
Sabe como eu percebo o que o Universo quer dizer? É só observar o meu sentimento, a emoção que dispara diante de algum fato desagradável. Por exemplo: alguém aparentemente critica um trabalho onde eu estou me esforçando para fazer da melhor forma. Geralmente isso dispara um processo de raiva intensa. Odeio me sentir cobrado. Sinto-me injustiçado e quero reagir imediatamente. Esse é um exemplo real que acontece comigo…
Então, entendo: eu ainda estou dizendo não para “a cobrança”. E estou dizendo “não” para a raiva que acompanha a cobrança. E também “não” para as outras pessoas que cobram com agressividade. E já que eu digo não para a cobrança, minha energia interna atrai os “cobradores”. Cobradores, muitas vezes, raivosos. Que irão despertar a minha ira. Veja que curioso: eu preciso e chamo pessoas que irão cobrar de mim, para que eu possa ver algo que estou recusando.
Cobrança faz parte. Às vezes injustificada mesmo! Se eu estou em paz comigo, a cobrança injustificada não me “pegaria”. Não daria raiva. Eu simplesmente poderia me colocar. E ponto. Todo o tipo de emoção distorcida, formas não adequadas de reação que temos, significa que existe um “não” dentro de nós. Não aceitamos determinadas ações, determinados fatos. E lógico: os “nãos” dentro de nós atraem os “nãos” fora de nós. Ação (mesmo que seja energética,emocional) – reação.
Uma oportunidade de amor e compaixão
Lógico que, por não aceitar cobranças, eu também não sei cobrar. E o universo me deu filhos para criar, funcionários, quando tive empresa, para cuidar, alunos para ensinar, terapeutas para supervisionar, enfim, pessoas onde terei necessariamente que aprender a exigir determinadas coisas. A coisa chegou a um tal ponto que as vezes eu nem peço nada, assim não preciso cobrar…
Porém, não tem jeito. Já que eu não aprendo rapidamente, o universo traz as “provas surpresa”! E aí somos pegos de calças na mão. É a grande chance de reagir de um jeito diferente. Ou melhor, talvez nem reagir. Somente esperar e perceber os sentimentos. As emoções. Fazer as pazes com elas.
Essa ideia que temos que devemos agir imediatamente é uma incoerência. Às vezes a melhor ação, em termos energéticos, é aguardar conscientemente, principalmente quando detectamos um impulso intenso de querer reagir. Você não sabe o poder que isso tem! Você pode mudar a sua vida, aprendendo a incluir um “não”. Aprendendo a olhar para ele, até que ele fique seu amigo. E dessa forma, a ação que você tomar estará impregnada de consciência.
E aí vem o lado milagroso: quando você permite a existência de algo que suas ideais rejeitavam, que suas emoções gritavam contra, você instantaneamente entra em contato com… o amor! É verdade! Jesus não dizia para amar os inimigos? E existe um inimigo maior do que os “nãos” que temos dentro de nós? Experimente! Permita olhar para algo que você não gosta e não quer, de jeito nenhum. Não tente forçar o amor: o amor não está em seu poder! Somente observe. Sinta as sensações, as emoções. Deixe que elas façam parte. Deixe a raiva, o incômodo, a mágoa, a dor, a tristeza, seja lá o que for, fazer parte! Porque elas estão em você. Negar não vai adiantar, porque emoção é energia. E energia irá atrair situações na sua vida. Energia não tem certo nem errado. Não tem mau ou bom. Não é a favor nem contra. Tudo o que ocorre na sua vida é isento de peso e significado. Quem dá os significados é você.
Assim, da mesma forma que você atraía conflitos, em algum momento percebe que está atraindo paz. Prosperidade. Alegria. Prazer. E não é porque você é legal, bom ou evoluído. Isso ocorre simplesmente porque você entrou em conformidade com suas energias internas.
Nesse sentido, você irá, após conseguir fazer este processo, olhar para a pessoa que lhe trouxe o aparente incômodo e realmente agradecer. Porque ela lhe deu um presente precioso. Ela permitiu você encontrar coisas em si que estavam escondidas. Talvez você não perceba ainda, mas tudo o que aconteceu (e tudo o que acontece) é uma grandiosa orquestração do universo, lhe trazendo a todo instante presentes que visam despertá-lo para o amor. O amor que está em cada um. Em cada situação. Em cada “não”. E em cada “sim”.


sábado, 10 de agosto de 2013

A Pequena Alma




Era uma vez, em tempo nenhum, uma Pequena Alma que disse a Deus: 
- Eu sei quem sou!
E Deus disse:
- Que bom! Quem és tu?
E a Pequena Alma gritou: - Eu sou Luz
E Deus sorriu.
- É isso mesmo! - exclamou Deus - Tu és Luz!
A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas do Reino deveriam descobrir. - Uauu, isto é mesmo bom! - disse a Pequena Alma.
Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe chegava. A pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era. Então foi ter com Deus (o que não é má ideia para qualquer alma que queira ser Quem Realmente É) e disse:
- Olá Deus! Agora que sei Quem Sou, posso sê-lo?
E Deus disse:
- Quer dizer que queres ser Quem já És?
- Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é sê-lo mesmo. Quero sentir como é ser a Luz! - respondeu a pequena Alma.
- Mas tu já és Luz - repetiu Deus, sorrindo outra vez.
- Sim, mas quero senti-lo! - gritou a Pequena Alma.
- Bem, acho que já era de esperar. Tu sempre foste aventureira - disse Deus com uma risada. Depois a sua expressão mudou.
- Há só uma coisa...
O quê? - perguntou a Pequena Alma.
- Bem, não há nada para além da Luz. Porque eu não criei nada para além daquilo que tu és; por isso, não vai ser fácil experimentares-te como Quem És, porque não há nada que tu não sejas.
- Hã? - disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.
- Pensa assim: tu és como uma vela ao Sol. Estás lá sem dúvida. Tu e mais milhões, ziliões de outras velas que constituem o Sol. E o Sol não seria o Sol sem vocês. "Não seria um sol sem uma das suas velas... e isso não seria de todo o Sol, pois não brilharia tanto. E no entanto, como podes conhecer-te como a Luz quando estás no meio da Luz - eis a questão".
- Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! - disse a Pequena Alma mais animada.

Deus sorriu novamente.
- Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te de escuridão - disse Deus. - O que é a escuridão? perguntou a Pequena Alma.
- É aquilo que tu não és - replicou Deus.
- Eu vou ter medo do escuro? - choramingou a Pequena Alma.
- Só se o escolheres. Na verdade não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas. Porque estamos a inventar tudo. Estamos a fingir.
- Ah! - disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.

Depois Deus explicou que, para se experimentar o que quer que seja, tem de aparecer exactamente o oposto.
- É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é - disse Deus - Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o Agora sem o Depois. E por isso, - continuou Deus -quando estiveres rodeada de escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão.

"Sê antes uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então saberás Quem Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos saibam como és especial!"
- Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? - perguntou a Pequena Alma. 
- Claro! - Deus riu-se. - Claro que podes! Mas lembra-te de que "especial" não quer dizer "melhor"! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos esqueceram-se disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que podes ser especial!
- Uau - disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando. - Posso ser tão especial quanto quiser! - Sim, e podes começar agora mesmo - disse Deus, também dançando e saltando e rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma - Que parte de especial é que queres ser?
- Que parte de especial? - repetiu a Pequena Alma. - Não estou a perceber.
- Bem, - explicou Deus - ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes. É especial ser bondoso. É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente. Conheces alguma outra maneira de ser especial?
A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.
- Conheço imensas maneiras de ser especial! - exclamou a Pequena Alma - É especial ser prestável. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial ser atencioso com os outros.
- Sim! - concordou Deus - E tu podes ser todas essas coisas, ou qualquer parte de especial que queiras ser, em qualquer momento. É isso que significa ser a Luz.
- Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! - proclamou a Pequena Alma com grande entusiasmo. - Quero ser a parte de especial chamada "perdão". Não é ser especial alguém que perdoa?
- Ah, sim, isso é muito especial, assegurou Deus à Pequena Alma.
- Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar-me assim - disse a Pequena Alma. - Bom, mas há uma coisa que devias saber - disse Deus.

A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente. Parecia haver sempre alguma complicação.
- O que é? - suspirou a Pequena Alma.
- Não há ninguém a quem perdoar.
- Ninguém? A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.
- Ninguém! - repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta.

Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que se tinha aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados - de todo o Reino - porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava a ter uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles estavam a dizer.
Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar. Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.
- Então, perdoar quem? - perguntou Deus.
- Bem, isto não vai ter piada nenhuma! - resmungou a Pequena Alma - Eu queria experimentar-me como Aquela que Perdoa. Queria saber como é ser essa parte de especial.
E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste.
Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse:
- Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te - disse a Alma Amiga.
- Vais? - a Pequena Alma animou-se. - Mas o que é que tu podes fazer?
- Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!
- Podes?
- Claro! - disse a Alma Amiga alegremente. - Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.
- Mas porquê? Porque é que farias isso? - perguntou a Pequena Alma. - Tu, que és um ser tão absolutamente perfeito! Tu, que vibras a uma velocidade tão rápida a ponto de criar uma Luz de tal forma brilhante que mal posso olhar para ti! O que é que te levaria a abrandar a tua vibração para uma velocidade tal que tornasse a tua Luz brilhante numa luz escura e baça? O que é que te levaria a ti, que danças sobre as estrelas e te moves pelo Reino à velocidade do pensamento, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?
- É simples - disse a Alma Amiga. - Faço-o porque te amo.
A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.
- Não fiques tão espantada - disse a Alma Amiga - tu fizeste o mesmo por mim. Não te lembras? Ah, nós já dançámos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançámos ao longo das eternidades e através de todas as épocas. Brincámos juntas através de todo o tempo e em muitos sítios. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau - fomos ambas a vítima e o vilão. Encontrámo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exacta e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos.
- E assim, - a Alma Amiga explicou mais um bocadinho - eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a "má" desta vez. Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar-te como Aquela Que Perdoa.
- Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? - perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa. - Oh, havemos de pensar nalguma coisa - respondeu a Alma Amiga, piscando o olho.
Então a Alma Amiga pareceu ficar séria, disse numa voz mais calma:
- Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?
- Sobre o quê? - perguntou a Pequena Alma.
- Eu vou ter de abrandar a minha vibração e tornar-me muito pesada para fazer esta coisa não-muito-boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E por isso, só te peço um favor em troca.
- Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! - exclamou a Pequena Alma, e começou a dançar e a cantar: - Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!
Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.
- O que é? - perguntou a Pequena Alma. - O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!
- Claro que esta Alma Amiga é um anjo! - interrompeu Deus, - são todas! Lembra-te sempre: Não te enviei senão anjos. E então a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga.
- O que é que posso fazer por ti? - perguntou novamente a Pequena Alma.
- No momento em que eu te atacar e atingir, - respondeu a Alma Amiga - no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento...
- Sim? - interrompeu a Pequena Alma - Sim?
A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.
- Lembra-te de Quem Realmente Sou.
- Oh, não me hei-de esquecer! - gritou a Pequena Alma - Prometo! Lembrar-me-ei sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.
- Que bom, - disse a Alma Amiga - porque, sabes, eu vou estar a fingir tanto, que eu própria me vou esquecer. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente, eu posso também não me lembrar durante muito tempo. E se eu me esquecer de Quem Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos precisar que venha outra alma para nos lembrar às duas Quem Somos.
- Não vamos, não! - prometeu outra vez a Pequena Alma. - Eu vou lembrar-me de ti! E vou agradecer-te por esta dádiva - a oportunidade que me dás de me experimentar como Quem Eu Sou.

E assim o acordo foi feito. E a Pequena Alma avançou para uma nova vida, entusiasmada por ser a Luz, que era muito especial, e entusiasmada por ser aquela parte especial a que se chama Perdão.
E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível.
E, em todos os momentos dessa nova vida, sempre que uma nova alma aparecia em cena, quer essa nova alma trouxesse alegria ou tristeza - principalmente se trouxesse tristeza - a Pequena Alma pensava no que Deus lhe tinha dito.
Lembra-te sempre - Deus aqui tinha sorrido -, não te enviei senão anjos.

Fonte: http://esferafeminina.blogs.sapo.pt/18291.html

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Onde a fé se esconde, no meio de tantos pensamentos e medos?

Texto de Alex Possato
Firme a mente, compadre. Firmemente. Veja as emoções. É só físico. Deixe passá-las.


Todo mundo tem mente, certo? E quando temos problemas ou alguma necessidade, mesmo que você não tenha consciência, sua mente já tem um plano de ação. Ela foi ensinada. A mente é um gravador, e simplesmente repete a gravação. Simples. Mente.
Será que este plano de ação tem a ver com o plano superior, o plano que Deus tem pra você? Vou ser bem prático: será que a sua vontade de mudar de vida, seja no trabalho, em relação às finanças, nos relacionamentos, fisicamente, emocionalmente ou até mesmo mudar de curso, cidade ou país, tem a ver com a sua essência? Irá conduzi-lo ao bem-estar que você tanto deseja?
Esta é uma questão que vejo rondando a mim e a muitos amigos. Não estou satisfeito com as coisas do jeito como estão. Mas tenho medo de mudar. Quero uma certeza de que a mudança vai me trazer algo bom. Tenho metas, quero alcançá-las! Mas quando alcançarei?
A expectativa mata. O medo da mudança, pode paralisar. A dúvida confunde, faz perder energia, não é mesmo? E novamente tenho que dizer: é tudo mente. A mente, mente. Somos ensinados a ter medo do novo. A querer o certo. A não confiar que Deus conduz cada passo, mesmo que, momentaneamente, pareça que estamos perdidos e que iremos “morrer”.
Medo não é luz, mas ele tem direito de existir. A dúvida também não é luz, mas tem o mesmo direito de existir. Só não se apegue a nada disso. Lá dentro, bem no fundinho da sua alma, existe uma luz que crê incondicionalmente. Confia. Sabe que sua vida está sendo levada pelas mãos. E esta confiança surge de um lugar diferente da mente e das emoções. A mente vai continuar duvidando. As emoções, causando sensações físicas desagradáveis. Tudo isso vai coexistir com a confiança.
Firme a mente, firmemente
Um ser humano que não tem ainda a capacidade de observar seus pensamentos sem se apegar, nem suas emoções sem se identificar com elas, não tem condições de perceber esta confiança. Porque o espírito está encoberto pela psique. A fé está lá, inteira, íntegra, não sendo necessário fazer nada, pois ela já é um elemento natural seu. Você tem fé, e não precisa forçar para tê-la. A grande questão é que a sua mente “quer” algo. E a mente sempre vai querer. Não há nada de errado com isso. O importante é somente entender que a fé se mostra de um outro espaço interno.
O seu trabalho será, por isso, firmar a mente. Observá-la. Deixar todos os pensamentos passarem: tanto os mais sublimes, como os mais grotescos. Deixar as emoções também passarem. O medo. A dúvida. A ansiedade. Tudo isso irá provocar reações no seu corpo, porque emoção é energia, e seu corpo sentirá. É químico, o negócio! Você será provocado a reagir, pelas suas ideias e pelas suas emoções. Não faça nada. Deixe passar. Tudo passa. E em algum momento, por entre a névoa dos pensamentos e emoções, pode ser que você perceba ela: a fé! A confiança no poder superior. Sempre ali, impassível, pronta para lhe amparar.
Quero reafirmar mais uma vez: não pense que seus pensamentos serão sublimes e que as emoções divinais. A fé coexiste com a mente. São canais diferentes. Você deverá apenas aprender a sintonizar o canal correto, e seguir as instruções desse canal correto. É como você estar no meio de conversas cruzadas… é duro entender algo, não é mesmo? Principalmente se você quer ouvir todas as conversas ao mesmo tempo. Pois desista. Não tente ouvir. Deixe passar. Mas quando perceber esse espaço interior de onde a sua luz brilha, incessantemente, entregue-se!
Entregar é a palavra! Porque a intuição que vem deste canal poderá dizer para você mudar de trabalho. Acabar uma relação. Começar outra. Desistir do controle. Agir de forma diferente do que você sempre agiu, durante anos e anos. Mudar comportamentos. E não será confortável, lógico. Mudar? Isso é duro, não é? É mais fácil continuar fazendo a mesma coisa, mesmo que não esteja dando muito certo, do que arriscar a fazer algo totalmente diferente, de jeito diferente!
Mas confie! Quanto mais você estiver conectado com o seu ser espiritual, mais será desafiado a se entregar à mudança… Entenda: você está amparado. Você está sempre amparado. Nada do que está ocorrendo na sua vida é em vão. Faz parte de uma grande orquestração divina, solicitando para você deixar de querer controlar a sua vida… pedindo permissão para conduzi-lo. Este ser divino fala dentro de você. Mas ele também fala através dos lábios de outras pessoas. Ele é totalmente amoroso. Não repreende. Não condena. Somente ampara e, de diversas formas, faz com que o amor em seu peito desperte. Perceba isso. Quando você perceber o seu coração se ampliando, e a sua capacidade de amar o próximo e a si mesmo expandindo, creia! Você conectou o canal! Yu-hu! Dance, cante, chore, vibre! Este é o sinal que você está se livrando do poder mental – que é muito bom, porém, limitado, e permitindo-se ser guiado pelo poder maior. E aí começa um novo caminho. Você está convocado a utilizar este poder em prol dos outros. Essa é a lei. Somos uma família. Uma única família. Se você despertou em algum nível, poderá dar as mãos para outras pessoas, que estão também deixando o sono profundo da sensação de separação.


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Procrastinação: como se livrar do mau hábito de deixar para depois o que pode ser feito agora?


     Você sabe quais são os inimigos da autoestima?


Primeiro quero esclarecer que o nosso valor não está atrelado a nada externo. 

Autoestima é diferente de egocentrismo.


O que contribui para minar a autoestima são:


  1. Comparação
  1. Insegurança
  1. Procrastinação
  1. Extroversão
  1. Dependência
  1. Tristeza
  1. Competição
  1. Perfeccionismo
  1. Criticismo
  1. Intolerância

Não podemos nos comparar com ninguém. Somos únicos. A comparação gera sentimento de ciúme, inveja, inferioridade, incapacidade.  

A necessidade de aprovação dos outros, o medo, a timidez, a busca por aprovação é causada pela insegurança. De certa forma a insegurança é causada pela comparação, a pessoa não tem autoconfiança. 

A procrastinação é deixar para depois o que pode ser feito agora. E isso, vamos abordar amplamente aqui.

A extroversão é estar sempre voltado para o lado externo e nunca parar para se ouvir, para se conhecer, o que gera um desconhecimento de si. 

A dependência é não estar seguro em si. É esperar sempre do outro, dessa forma, qualquer coisa pode desestabilizar emocionalmente. 

A tristeza é enxergar a vida pelo lado negativo. É quando a gente não tem a capacidade de dar o nosso melhor. 

Competição é querer ganhar trazendo prejuízo a outros. A finalidade da vida, para os competidores, é ter e não ser. O competidor tem o senso de valor muito ligado a profissão. 

Criticismo cria uma autodepreciação para consigo e com os outros costuma provocar mágoas.

Intolerância  é uma baixa resistência à frustração, impulsividade, estresse, irritação e mal humor.




O crescimento é algo que ninguém pode fazer por você. Reconheça os seus pontos fracos e mãos à obra.



Hoje vou expor um texto sobre a procrastinação. Como geralmente não associamos a procrastinação à autoestima, quis expor antes essa pequena introdução, para facilitar a compreensão do tema.

Esse material sobre a autoestima é baseado nos cursos realizado pela Brahma Kumaris.


Procrastinação: como se livrar do mau hábito de deixar para depois o que pode ser feito agora?


Como reconhecer e neutralizar os sentimentos negativos que nos levam a procrastinação, a tendência de deixar para depois as tarefas importantes, mas desagradáveis ou difíceis.

Procrastinação é o ato de esquivar-se de uma tarefa que necessita ser realizada. É o mau hábito de deixar para amanhã o que pode ser feito hoje. Isto pode nos levar a ter sentimentos de culpa, desajuste, depressão e baixa estima. A procrastinação pode ocasionar conseqüências dolorosas, como o insucesso profissional e a frustração nos assuntos e negócios particulares.

Procrastinação não é simplesmente uma forma de preguiça. Ela surge por razões variadas, incluindo:


  1.  fuga de experiências negativas
  2.  falta de capacitação
  3.  medo de comentários e avaliações de terceiros
  4.  hostilidade à tarefa ou à pessoa que a solicitou.
  5.  pessimismo
  6.  depressão
  7.  perfeccionismo
  8.  passividade
  9.  necessidade de aceitação
  10.  baixa tolerância às frustrações
  11.  sentimento de injustiça
  12.  sobrecarga

Sinais de alerta


A tendência de deixar para depois as tarefas mais difíceis e desagradáveis está sempre presente e o combate à procrastinação exige um alerta constante. Os verdadeiros procrastinadores apresentam cinco comportamentos reveladores:

1.   Sobrestimam o tempo necessário para realizar alguma coisa.
2.  Superestimam o tempo disponível para realizar alguma coisa.
3.  Superestimam o quanto estarão motivados para realizar alguma coisa mais tarde.
4.  Acreditam erradamente que não é recomendável trabalhar numa tarefa quando não estão muito bem dispostos a fazê-la.
5.  Acreditam erradamente que, para ter sucesso numa tarefa, eles têm que desejar fazê-la.

Como combater a procrastinação?

A procrastinação começa com alguma espécie de sentimento negativo que nos desvia das tarefas importantes. Se você puder reconhecer e reformular alguns destes sentimentos de ansiedade e dúvidas, você poderá elaborar um plano para combater a tendência à procrastinação e gerenciar melhor o seu tempo.

Problemas e Solução:

Perfeccionismo e expectativas irreais:

Pensar que você não fez o melhor que possivelmente poderia fazer. O trabalho nunca está suficientemente bom para ser entregue.

Solução
1.      Pare de procurar a perfeição a qualquer custo.
2.      Defina um prazo firme para terminar.
3.      Comece logo e faça o melhor que você conseguir neste prazo.
4.      Examine e corrija mais tarde.

Medo de falhar: Pensar que se não fizer o melhor, você é um fracassado. Ou pensar que, se falhar num teste, você, como pessoa, é um fracasso, ao invés de pensar que você é uma pessoa normal que falhou num teste.

Solução
1.       Reflita sobre a falha e use-a para aprender. Como posso fazer melhor na próxima vez?
2.       Aplique o que aprendeu na próxima tarefa ou teste.

Achar a tarefa enfadonha: Ficar paralisado pensando nos aborrecimento que terá na execução de uma tarefa tediosa e cansativa.

Solução
1.     Focalize suas prioridades e objetivos.
2.    Concentre-se nos resultados a serem obtidos.
3.    Prometa a si mesmo uma recompensa pela execução da tarefa, alguns momentos de relaxamento.

Medo e ansiedade: Sentir-se esmagado pela complexidade e tamanho da tarefa e com medo de falhar. Como resultado, você gasta muito de seu tempo angustiado com o que tem a fazer, ao invés de agir.

Solução
1.      Divida a grande tarefa em tarefas menores.
2.     Estabeleça metas específicas e realize uma de cada vez.

Dificuldade de concentração: Sentado à sua mesa, você se vê a sonhar, flutuando no espaço, navegando pela Internet sem propósito, etc., ao invés de se dedicar à sua tarefa.

Solução
1.     Esforce-se para fazer algo e dar a partida: organize seu local de trabalho; leia ou revise o que já foi feito.
2.     Comprometa-se a trabalhar na tarefa pelo menos 10 minutos.
3.     Comprometa-se com mais 10 minutos e assim por diante, até engrenar.

Fraco gerenciamento do tempo:Procrastinação significa que seu tempo não está sendo administrado com inteligência. Você pode estar inseguro quanto às suas prioridades, objetivos e metas. Como resultado, você se dedica a tarefas menos importantes, sem planejamento.

Solução
1.     Defina suas prioridades de acordo com a importância e urgências das tarefas.
2.     Prepare sua lista de coisas a fazer, de acordo com as prioridades definidas.
3.     Siga seu planejamento e não o que seria mais agradável fazer.

Problemas pessoais: dificuldades financeiras, conflitos no trabalho, problemas familiares ou amorosos, etc.

Solução

  1. Procure um conselheiro, um profissional ou um amigo que possa ouvi-lo e orientá-lo.



Estude e identifique as causas que o estão levando à procrastinação e combata os maus hábitos. Comece já, agora!