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domingo, 5 de setembro de 2010

A escuridão é um convite a luz

Quando não lidamos com nossos sentimentos mais profundos, continuamos a enfatizar as superficialidades exteriores.

Vejo esse mesmo comportamento em mim, quando interrompo um trabalho em que estou escrevendo sobre um tema que exige um mergulho profundo em minha consciência para checar obsessivamente meus e-mails, em busca de algo divertido que possa me distrair. É como o mecanismo de negação, na terapia – você quer compartilhar a fofoca, mas não deseja lidar com as questões mais reais e dolorosas. É óbvio que preferimos evitar a dor. Mas, quando fazemos isso, é inevitável que causemos mais dor.

Expressamos nossos medos e angústias em ações, porque não enfrentamos nossas dores em profundidade.

O mundo é uma projeção de nossa psique individual, coletada numa tela global; o mundo é ferido ou curado em função de cada pensamento que tivermos. Na mesma medida em que me recuso a encarar os problemas mais profundos que me impedem de fazer as coisas, o mundo também ficará impedido de evoluir. Por outro lado, o quanto eu avançar, depois de ter descoberto a chave milagrosa para a transformação de minha própria vida, será a minha ajuda para mudar o mundo.

Só conseguiremos finalmente enxergar a luz quando encararmos a escuridão – a escuridão em nós e no mundo.

A escuridão é um convite a luz.

Todo problema implica uma pergunta: - Você está pronto para incorporar aquilo que acredita? Você consegue alcançar dentro de si bastante clareza, força, perdão, serenidade, amor, paciência e fé para dar uma reviravolta? Este é o significado espiritual de qualquer situação: não aquilo que acontece conosco, mas aquilo que fazemos com o que nos acontece e quem decidimos nos tornar por causa do que aconteceu. A real falha é o fracasso em crescer naquilo por que passamos.

O mais importante a ser lembrado durante tempos de grandes mudanças é fixar os olhos mais uma vez sobre as coisas que não mudam.

Essas coisas eternas nos dão força para fazer mudanças positivas, sabedoria para suportar as mudanças negativas e capacidade de nos tornar pessoas em cuja presença o mundo se move em direção à sua cura.

Fonte: O Dom da Mudança – Marianne Williamson

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