Românticos
(Vander Lee)
Românticos são poucos
Românticos são loucos desvairadosQue querem ser o outro
Que pensam que o outro é o paraíso.
Românticos são limpos,
Românticos são lindos e pirados
Que choram com baladas,
Que amam sem vergonha e sem juízo
São tipos populares, que vivem pelos bares e mesmo certos vão pedir perdão
E passam a noite em claro
Conhecem o gosto raro
De amar sem medo de outra desilusão
Romântico é uma espécie em extinção.
Românticos são poucos,
Românticos são loucos,
Como eu
Como eu
(Como nós)
(Quem não conhece a música pode assistir ao vídeo no youtube acessando o link abaixo):
http://www.youtube.com/watch?v=qhSrmV-YDO8
AMOR SEM CRISE
É por intermédio da pessoa amada que você sente o seu amor. Ela é quem provoca esse sentimento; sua presença é fundamental para que o amor se manifeste em você. Por sua vez, a pessoa amada tem a oportunidade de corresponder; afinal, as qualidades do amor desperta em você são direcionadas para ela. Essas qualidades beneficiam quem ama, por poder expressar seu sentimento, e quem é amado, que é o objetivo de toda afetividade. Quem ama não aspira a um bem-estar egocêntrico, mas ao bem-estar do casal.
É por meio do amor que o ser interage com o mundo, ampliando sua consciência e compreendendo melhor a vida.
O amor desperta a sensibilidade.
Quem não se abre para o sentimento não vive um grande amor; conseqüentemente, o processo evolutivo dessa pessoa fica bloqueado.
Os potencias latentes da alma tornam-se conscientes à medida que amamos. Vivenciamos inúmeras experiências afetivas nas quais o amor amplia a lucidez. Assim, a alma retorna ao Todo com plena consciência de si. O amor integra o ser com o universo, levando lucidez adquirida por meio da experiência humana.
O universo consciente corresponde àquilo que somos, sentimos e pensamos; ele corresponde pelos elementos e informações aprendidas ou adquiridas ao longo da vida. Na fase em que estamos, a consciência abrange apenas uma pequena parte do ser. Identificamos somente alguns fragmentos da totalidade da alma, os quais constituem o que chamamos de ‘eu consciente’.
Na escalada da consciência rumo a uma maior percepção de si, a alma vai desenvolvendo seu potencial com base no mundo externo. Trata-se de um processo no qual se obtém o desenvolvimento pessoal por meio das experiências vividas e dos relacionamentos afetivos.
Descobrimos no outro tudo aquilo que temos por dentro. Os olhos vêem o mundo a sua volta, mas não podem se ver; para isso, precisam de um espelho. Por intermédio das pessoas que nos cercam e das situações do cotidiano, tomamos contato com o conteúdo mais profundo de nosso inconsciente, que é projetado no mundo físico. Este funciona como um espelho que reflete o conteúdo interior, desse modo, ocorre a transição de elementos do inconsciente para o consciente.
O mesmo ocorre com o amor. Quando encontramos alguém que desperta o nosso sentimento, acolhemos essa pessoa em nosso interior e, por intermédio dela, damos vazão ao sentimento guardado no inconsciente. A pessoa que desperta o nosso amor é como um espelho que reflete o nosso próprio sentimento. Desse modo, o amor, que até então se mantivera latente na alma, é percebido pelo consciente. A pessoa amada torna-se um canal por meio do qual manifestamos nosso amor.
Você é a fonte do seu amor; a pessoa amada é quem possibilita que seu sentimento possa fluir. A capacidade de amar é sua, quem ama é você; o amor que você sente por alguém lhe faz muito bem.
Quanto à pessoa amada, ela vive sua própria experiência afetiva; a intensidade do amor que ela sente por você faz parte de um processo de desenvolvimento afetivo dela, e não seu. Desse modo, conclui-se que o mais importante é o quanto você é capaz de amar e não o quanto é correspondido nesse amor, visto que ser amado por alguém não é tão importante quanto amar.
Fonte: Amor sem crise - Valcapelli
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