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sábado, 28 de agosto de 2010

CONVICÇÃO

Precisamos compreender que nossas convicções possuem a capacidade de nos deixar doentes ou nos tornar saudáveis de um momento para outro. Já se comprovou que as convicções afetam os sistemas imunológicos. E, mais importante ainda, as convicções podem nos proporcionar a determinação de agir, ou enfraquecer e destruir nosso ímpeto.

Neste momento, as convicções estão moldando como você reage ao que acaba de ler, e o que fará com o que está aprendendo.

Às vezes desenvolvemos convicções que criam limitações ou forças dentro de um contexto muito específico; por exemplo, como nos sentimos em relação à capacidade de cantar ou dançar,consertar um carro, ou fazer cálculos. Outras convicções são tão gealizadas que dominam praticamente todos os aspectos de nossas vidas, de forma negativa ou positiva. Chamo-as de convicções globais. As convicções globais são as enormes convicções que temos a respeito de tudo em nossas vidas: convicções sobre nossas identidade, pessoas, trabalho, tempo, dinheiro, e até a própria vida, diga-se passagem. Essas vastas generalizações são com freqüência formuladas como: é/sou/são: "A vida é..." "Eu sou..." "As pessoas são..."

Como se pode muito bem imaginar, as convicções desse tamanho e extensão podem moldar e impregnar cada aspecto de nossas vidas. A boa notícia a respeito é a de que efetuando uma única mudança numa convicção global restritiva você pode praticamente mudar todos aspectos de sua vida num momento! Lembre-se: Uma vez aceitas, nossas convicções tornam-se ordens inquestionáveis para o sistema nervoso, e possuem o poder de expandir ou destruir as possibilidades do nosso presente e futuro.

Se queremos dirigir nossas vidas, então devemos assumir um controle consciente de nossas convicções. E para fazer isso, precisa primeiro compreender o que realmente são, e como se formam.

As novas experiências só desencadeiam a mudança se nos levam a questionar nossas convicções. Lembre-se: sempre que acreditamos em alguma coisa, não mais a questionamos por qualquer forma.

Nossas convicções têm níveis diferentes de intensidade e certeza emocional, e é importante saber até que ponto são de fato intensas. Classifico as convicções em três categorias: opiniões, convicções e crenças.

Uma opinião é algo sobre o qual sentimos uma certeza relativa, mas a certeza é apenas temporária, porque pode ser mudada com facilidade. É assim a natureza das opiniões: oscilam com a maior facilidade, e em geral baseiam-se apenas em umas poucas referências que uma pessoa focalizou no momento.

Uma convicção, por outro lado, forma-se quando começamos a desenvolver uma base mais ampla de pernas de referências, em particular pernas de referência sobre as quais temos fortes emoções. Essas referências nos proporcionam um senso de certeza absoluta sobre alguma coisa.

Uma crença, no entanto, ofusca uma convicção, basicamente por causa da intensidade emocional que uma pessoa vincula a uma idéia. Uma pessoa que tem uma crença não apenas sente certeza, mas também fica furiosa se sua crença é sequer questionada. Uma pessoa com uma crença reluta em questionar suas referências, mesmo que por um momento; são totalmente resistentes a novas informações, muitas vezes ao ponto de obsessão.

O QUE E UMA CONVICÇÃO?

O que é uma convicção, afinal?

Muitas vezes, ao longo da vida, falamos sem termos uma idéia nítida do que são de fato. A maioria das pessoas trata uma convicção como se fosse uma coisa, quando na verdade é um sentimento de certeza em relação a algo. Se você diz que acredita que é inteligente, o que diz na verdade é "Tenho certeza de que sou inteligente". Esse senso de certeza permite-lhe explorar recursos que proporcionam resultados inteligentes. Todos temos as respostas dentro de nós para tudo virtualmente... Ou pelo menos temos acesso às respostas de que precisamos por intermédio de outros. Mas muitas vezes a ausência de convicção, ou ausência de certeza, faz com que não usemos a capacidade interior.

COMO MUDAR UMA CONVICÇÃO

As conquistas pessoais começam com uma mudança nas convicções. Sendo assim, como mudamos?

O meio mais eficaz é fazer cérebro associar uma dor maciça à antiga convicção.

Você deve sentir lá no fundo que não apenas essa convicção lhe custou dor no passado, mas também está custando no presente, e vai lhe custar no futuro. Depois, associe um tremendo prazer à idéia de adotar uma convicção nova e fortalecedora.

Segundo, crie a dúvida. Se é de fato honesto consigo mesmo, há algumas convicções que costumava defender com todo empenho há alguns anos, e que se sente quase embaraçado em admitir hoje em dia? O que aconteceu? Alguma coisa levou-o à dúvida: talvez uma nova experiência, talvez um exemplo contrário à sua convicção passada.

É bem provável que tenha se formulado algumas indagações indevidas, como "E se eu estragar tudo?" "E se não der certo?", "E se não gostarem de mim?" Mas as indagações podem ser fortalecedoras, se as usarmos para avaliar a validade de convicções que talvez tenhamos assumido às cegas. O fato é que muitas de nossas convicções baseiam-se em ínformações que recebemos de outras pessoas, e que deixamos de questionar na ocasião. Se as analisarmos, podemos descobrir que aquilo em que acreditamos inconscientemente por anos pode ter se baseado em falsas pressuposições.

Se você questiona qualquer coisa com bastante insistência, acaba por duvidar. Isso inclui coisas em que acredita de uma forma absoluta, "acima e além de qualquer dúvida".

Extraído do livro: Desperte o Gigante Interior - Anthony Robbins


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