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sábado, 20 de agosto de 2011

O mal é um estado hipnótico

Podem os pensamentos errôneos surgir externamente como formas de pecado, doença e morte? Não, não podem. Apenas chegam a nós como aparência ou crença que aceitamos como sendo algo existente no exterior. Uma pessoa hipnotizada para enxergar um “poodle branco” no palco iria fazer com que o cão aparecesse realmente naquele lugar? Não. Nem juntando todos os pensamentos hipnóticos do mundo poderiam eles criar aquele cão. Mostrariam unicamente uma aparência ou crença, que seria vista pela vítima da hipnose como sendo um “poodle branco”.

Pensamentos errôneos jamais criam pecado, doença e morte: unicamente objetivam a crença na forma de “quadro ilusório” semelhante àquele do “poodle” no palco, crença que pode nos levar a dizer: “Como poderei me livrar dele?” Porém, se nem ali o cão se encontra, como poderia a pessoa ficar livre dele? Não existe pecado, não existe doença e não existe morte; assim, nem todos os pensamentos errôneos do mundo seriam capazes de produzir tais coisas. A crença universal numa egoidade apartada de Deus gera esse tipo de quadro falso, que, quando vistos por nós, atribuímos a eles substância, lei e realidade, coisas que não possuem. Estes quadros errôneos são tão irreais quando o “poodle branco” visto pela pessoa hipnotizada. Lembre-se: ela não estaria vendo o “poodle”: estaria só acreditando que o estivesse vendo.

Não haveria outro modo de “remover o “poodle”, a não ser através do despertar da pessoa do hipnotismo. Como? “Um com Deus é maioria”. Se alguém da plateia, com visão espiritual, desse uma gargalhada e dissesse que não estava existindo nenhum “poodle branco” no palco para dali ser retirado, a pessoa hipnotizada despertaria do sonho. Hipnose não é poder: é uma crença num poder apartado da Vida una.

Quando nos defrontamos com alguma forma de doença, pecado, carência ou limitação, devemos rapidamente perceber: “Este quadro é um quadro hipnótico, e eu não tenho nada a fazer com ele”. Dessa forma não nos será difícil obter uma cura instantânea.

Não existe doença; existe somente um hipnotismo, somente um quadro hipnótico aparecendo como doença. A cura espiritual não emprega a Verdade para vencer o erro ou vencer algum poder maligno. “Levanta-te, toma a tua cama, e anda”. Não se trata de fazermos uso de um poder para curar doenças; o sentido é o seguinte: “Nada há para ser vencido”. O praticista de cura espiritual não desenvolve alguma técnica de utilização da Verdade para combater o erro ou tratar de doenças. O praticista, em si, é estado de consciência que sabe que Deus é a Realidade de todo Ser, e que todo o restante não passa de um estado hipnótico.
Texto: Joel S. Goldsmith 
Fonte: http://busca-espiritual.blogspot.com/2011/08/o-mal-e-um-estado-hipnotico.html

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