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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Você respeita seus limites?



Vença a resistência em reconhecer suas limitações e viva mais feliz.

Você costuma exceder seus limites? 

Força seu corpo a permanecer acordado mais horas do que ele aguenta? 

Não consegue dizer não para os outros, se sobrecarregando de responsabilidades e atividades? 

Coloca-se em situações e relacionamentos com os quais não está em condições mentais ou emocionais para levar adiante? 

Obriga sua mente a trabalhar mesmo quando ela não já não suporta mais?

Quando não respeitamos nossa identidade física com seus potenciais e limitações, corremos o risco de mal utilizar nosso corpo, causando lesões e danos. Uma pessoa muito insatisfeita com sua aparência física, por exemplo, pode criar distúrbios como anorexia, ou exercitar-se demais e machucar-se. Se alguém tem diabetes ou alergia a algum alimento, mas insiste em comer o que lhe faz mal, agrava sua doença. Assim também são igualmente nocivos os desrespeitos às nossas identidades emocional, mental e espiritual.

Normalmente focamos no que gostaríamos de ser, e não necessariamente em quem realmente somos. Isso leva ao famoso sentimento de vazio.Se a pessoa que desejamos ser está de acordo com nossos limites, com nossa real identidade, seremos satisfeitos e plenos. Entretanto, quando nos pautamos pela verdade dos outros ou na ilusão externa, e não na própria verdade, isso nos leva a muitos tropeços e dor.

Reconhecer os limites da própria identidade nem sempre é um processo agradável. Em um primeiro momento, surge a resistência em aceitá-los. A voz interna do ego-negativo nos gera medo e insegurança, nos fazendo acreditar que se assumirmos nossa verdade, não seremos bons o suficiente ou aceitos, e que nos sentiremos aprisionados e limitados. É preciso nos desapegar das ilusões, de sonhos que aparentemente nos movem, mas na realidade são exatamente aqueles que nos levam para o vazio e frustração.

Quanto mais abertos estamos para buscarmos quem realmente somos e para assumirmos nossa verdade, permitindo-a aflorar, sem o apego às imagens e padrões pré-estabelecidos, mais leve e natural é o processo.
Uma vez reconhecidos os limites de sua identidade, o próximo passo é fazer novos acordos com você mesmo e com quem se relaciona. Passe a trabalhar as horas que seu corpo aguenta. Explique que não pode fazer o favor ao outro, pois isso o sobrecarregaria e o resultado de um favor mal atendido prejudicaria ambos. Aceite que no momento não está preparado para estar em uma situação ou relacionamento, explicando seus motivos ao outro e se permitindo afastar-se para rever sua identidade. Assim, pode utilizar esses verdadeiros, mas de alguma maneira novos, limites de modo suave e justo. Pode inclusive aprimorá-los, assim como se faz com seus músculos na musculação. Uma coisa é levantar cem quilos, não estando preparado para isso e se lesionar. Outra, é treinar, começando com pesos leves, aumentando gradativamente até chegar a 100 kg. Os limites podem ser trabalhados para se tornarem mais flexíveis e fortalecidos, mas respeitando sua verdade e identidade, sem precisar rompê-los e se machucar.

Como saber se estamos respeitando nossos limites?

Esteja atento aos seus sentimentos e impressões, ainda que muitas vezes eles sejam bem sutis.Sabe aquele leve mal estar ou aquela voz baixinha lá no fundo lhe dizendo que algo não é bom? Ou quando você sorri de modo forçado, com sentimento de peso e obrigação? Muitas vezes você sente e sabe que algo não será positivo. Ainda assim ignora sua verdade, desrespeitando-se e machucando-se, não é verdade? Mas a cada segundo você tem a escolha de fazer diferente, optando pelo respeito a si mesmo. Por que não começar agora?

Fonte: http://www.personare.com.br/revista/identidade/materia/205/voce-respeita-seus-limites


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