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sábado, 31 de julho de 2010

Desapego


O maior exemplo do desapego vem das abelhas. Após construírem a colméia abandonam-na. E não a deixam morta em ruínas mas viva e repleta de alimento. Todo mel que fabricaram além do que necessitavam é deixado. Batem asas para a próxima morada sem olhar para trás. Num ato incomum abandonam tudo o que levaram a vida para construir. Simplesmente o soltam sem preocupação se vai para outro. Deixam o melhor que têm, seja para quem for - o que é muito diferente de doar o que não tem valor ou dirigir a doação para alguém de nossa preferência.


Se queremos ser livres, parar de sofrer pelo que temos e pelo que não temos, devemos abrigar um único desejo: o de nos transformar. Assim, quando alguém ou algo tem de sair de nossa vida, não alimentamos a ilusão da perda.


Sofrimento vem da fixação a algo ou a alguém.


Apego embaça o que deveria estar claro: por trás de uma pretensa perda está o ensinamento de que algo melhor para nosso crescimento precisa entrar.


Se não abrimos mão do velho como pode haver espaço para o novo?




Fonte Desconhecida




Sei que nós, ocidentais, temos muita dificuldade em praticar o desapego. Mas podemos começar praticando-o em pequenas ações, até conseguirmos nos libertar totalmente como fazem muitos orientais. Que tal começar a se desapegar dos seus pensamentos? Ou ainda do que você considera como suas caracteristicas? A partir dessa postura, podemos nos desapegar de outras coisas e pessoas que acreditamos não poder viver sem e de caracteristicas e pensamentos que acreditamos que não podemos alterar.


Você quando nasceu, nasceu nu. E quando morrer, o que acha que levará?




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