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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Desejo são irrealizáveis por natureza

Vivemos em desejo. Desejo significa descontentamento. Desejo significa que, venha o que vier, não é o certo, não é o suficiente — é preciso mais. E o desejo nunca é satisfeito. É irrealizável por sua própria natureza.


Você pode ter tanto quanto quiser, mas, no momento em que tiver algo, o desejo pula à frente, começa a pedir mais. Sua ganância não tem limites. É uma ganância incessante.

É como o horizonte: parece tão perto — você chega lá em uma hora, se correr. Mas nunca chega. A distância entre você e o horizonte continua a mesma, constantemente a mesma, porque não há horizonte — é apenas uma ilusão. A terra não se encontra com o céu em lugar algum, só parece se encontrar.

Assim é com o desejo. Apenas parece que, se eu chegar àquele ponto, se obtiver isto ou aquilo, estarei contente, estarei feliz, realizado. Mas isso nunca acontece.

É preciso compreender o desejo e sua futilidade. Com essa compreensão, o desejo desaparece, e você é deixado em casa em profunda paz. Quando não há desejo, não há perturbação. O desejo é a única perturbação.


Fonte: Osho, em "Meditações Para a Noite"

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