Pesquisar este blog
terça-feira, 28 de junho de 2011
A última revelação...
"A maior parte da dor humana é desnecessária.
Cria-se a si própria enquanto for a mente inobservada a dirigir a vida.
A dor que tu criares agora será sempre uma certa forma de não aceitação, uma certa forma de resistência inconsciente àquilo que é.
Ao nível emocional, é uma certa forma de negatividade.
A intensidade da dor depende do grau de resistência ao momento presente, e esta por seu lado depende de quão fortemente estiveres identificado com a tua mente.
A mente procura sempre recusar o Agora e escapar dele.
Por outras palavras, quando mais identificado estiveres com a tua mente, mais sofrerás. Ou poderás colocar a questão deste modo: quando mais honrares e aceitares o Agora, mais livre estarás da dor, do sofrimento - e livre da mente egoica.
Porque é que a mente recusa ou resiste habitualmente ao Agora?
Porque ela não consegue nem funcionar nem ficar no comando sem tempo, que é passado e futuro, e por conseguinte para ela o Agora representa uma ameaça.
De facto, o tempo e a mente são inseparáveis. (...) A mente para garantir que continua no comando, procura constantemente a encobrir o momento presente com o passado e o futuro e, assim, ao mesmo tempo que a vitalidade e o infinito potencial criativo do Ser, que é inseparável do Agora, começam a ficar pelo tempo, também a tua verdadeira natureza começa a ficar encoberta pela mente.
Um fardo de tempo, cada vez mais pesado, tem vindo a acumular-se na mente humana.
Todos os indivíduos sofrem sob esse fardo, mas também continuam a somar-lhe todos os momentos, sempre que ignoram ou recusam esse precioso Agora ou o reduzem a um meio para alcançarem um determinado momento futuro, o qual só existe na mente e nunca na actualidade.
A acumulação de tempo na mente humana, colectiva e individual, contém igualmente uma enorme quantidade de dor residual que vem do passado."
Fonte: Eckhart Tolle - O poder do agora
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por comentar.