Pesquisar este blog

quinta-feira, 3 de junho de 2010

CULPA

Como diz Gasparetto: a culpa não serve para nada.
Ela te mantém preso a algo. O arrependimento sim, faz você se libertar e seguir em frente. Esse arrependimento é a compreensão que na situação anterior você agiu da maneira que achou certa, pela experiência que tinha na época.
Quando nos culpamos, estamos nos condenando. E adivinhe o que acontece? Inconscientemente você se pune. Essa punição pode ser através de escolhas erradas, hábitos destrutivos, aceitar viver em relacionamentos ruins, e por ai vai.
Então, vamos entender a culpa e nos perdoar para que a vida possa fluir.
Segue abaixo um texto da psicóloga Dra. Cecilia d'Felice:
Como procurar na sua infância a origem da Culpa
"Pra maioria de nós, um bom lugar pra começarmos o trabalho de detetive é a nossa infância. Algumas pessoas talvez prefiram fazê-lo com a ajuda de um Terapeuta / psicólogo, mas você pode fazer alguma pesquisa sem ir a terapia.
1. Culpa é um barômetro emocional. Você pode utilizar seus sentimentos de culpa pra te alertar das áreas da sua experiência na infância que não foram processadas e que você precisa lidar. Quando crianças tomávamos bronca por fazermos coisas que não eram nem 'erradas'. Precisamos voltar e olhar pra essas coisas, e dizer a nós mesmos: 'Ok, não sou mais criança, eu posso fazer como eu gostar.
2. Olhe pra trás, cedo na sua educação religiosa. 'A maioria de nós teve algum tipo de exposição a religião. Quando crianças estamos muito suscetíveis a idéia de céu e inferno. Somos ensinados que se formos 'maus' iremos pra esse lugar horrível aonde vamos queimar. A partir daí, a criança pode vir a ter medo de se expressar, podem aprender a ter vergonha de quem eles são.' Pense sobre a sua experiência com ensinamentos religiosos. Você foi ensinado alguma coisa que o fez sentir infeliz sobre você mesmo ou com vergonha do seu comportamento? Você ainda carrega isso com você? É verdade, ou pode ser deixado de lado?
3. Quando você se sente mal com você mesmo, ou se sentindo 'não bom o bastante', você tem que olhar de verdade para o porque de você estar se sentindo assim. Algumas vezes esses sentimentos são associados com não sentir que você tem direito de expressar sua própria opinião ou colocar você mesmo em primeiro lugar. De novo, pense nas primeiras experiências que diziam pra você como se comportar. Quem te fez sentir mal e quais palavras usou? Qual é o impacto que isso está tendo na sua vida adulta? Aceite que você pode dizer 'não', e que é permitido você tirar tempo pra fazer coisas que te dão prazer."

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por comentar.